sexta-feira, junho 02, 2006

E se não se tratar apenas de ficção científica?...

Acabei de ler o livro de Seymour Papert, "A Família em Rede", que foi o móbil das duas últimas aulas da cadeira Aprender e Ensinar com Tecnologias.
Depois de se terem lido os restantes capítulos do livro, chega-se a este, que se antecipa como especulativo, e, naturalmente, alivia-se a concentração e o empenho na assimilação das ideias e na análise da consistência dos conteúdos e dos argumentos.
Pela minha parte, quando cheguei ao fim do capítulo, não tive dúvidas nenhumas em considerar este capítulo como o mais... perturbante. À medida que avançava na leitura, sentia a necessidade de recuperar a tal concentração e o tal empenho dos capítulos anteriores. No meu entender, o autor acaba por sugerir transformações ao nível do funcionamento cognitivo que me parecem verosímeis.
Serão mesmo transformações revolucionárias que nos obrigarão a repensar tudo o que sabemos sobre o funcionamento cognitivo e o desenvolvimento das capacidades cognitivas do ser humano.
Li sem querer voltar atrás. Simplesmente porque não tenho tempo por agora, preso que estou a compromissos bem imediatos. Mas também não tenho dúvidas que a esse capítulo eu voltarei.
É um capítulo que "mexe" comigo, da mesma maneira que fez a leitura do livro (e o visionamento do filme feito a partir do livro) "Contacto", de Carl Sagan.

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