tag:blogger.com,1999:blog-242727682024-03-13T08:55:02.685+00:00Psicologia, Ensino e AprendizagemReflexões e sugestões de um psicólogo, dedicado ao ensino e empenhado num curso de actualização científica e académica. Aberto a outras reflexões, a críticas e sugestões. Ávido de fazer cada vez melhor.Psikushttp://www.blogger.com/profile/04183477788698482440noreply@blogger.comBlogger164125tag:blogger.com,1999:blog-24272768.post-21427345439905761322023-08-10T14:43:00.003+00:002023-08-10T16:52:09.833+00:00II Encontro Internacional de Solidariedade Intergeracional<p style="text-align: center;"> Nos dias 7 e 8 de Setembro, na Amora e no Seixal.</p><p style="text-align: center;">Inscrição grátis na Junta de Freguesa da Amora (jfamora@jf-amora.pt).</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWQ3Ge074F-AiL8n-Ddl9X30ZDuW07O_ucUb1uo2CFh-4kimr9adv1zLHl_nYUmMiEm2GPr4PBWD-l64CXjH3K16_PFh3gfJMYNcGLN3ftvg3pHzeMCmZhlwK0YQ4RwBzgj0BgWMrkO4WQ24hCyMFeMm9fCVYahXme5vFinDzoq9cQRPlMV5ZRxQ/s1064/Amora%20Seixal%2007-08SET23%202.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1064" data-original-width="798" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWQ3Ge074F-AiL8n-Ddl9X30ZDuW07O_ucUb1uo2CFh-4kimr9adv1zLHl_nYUmMiEm2GPr4PBWD-l64CXjH3K16_PFh3gfJMYNcGLN3ftvg3pHzeMCmZhlwK0YQ4RwBzgj0BgWMrkO4WQ24hCyMFeMm9fCVYahXme5vFinDzoq9cQRPlMV5ZRxQ/w480-h640/Amora%20Seixal%2007-08SET23%202.png" width="480" /></a></div><p style="text-align: center;"><br /></p><p></p>Psikushttp://www.blogger.com/profile/04183477788698482440noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-24272768.post-35973830310464927582018-10-17T17:11:00.000+00:002018-10-18T05:37:54.695+00:00A VIOLÊNCIA DE OBRIGAR OS NETOS A BEIJAREM OS AVÓSA VIOLÊNCIA DE OBRIGAR OS NETOS A BEIJAREM OS AVÓS... e a muito rasgada bandeira de "a minha liberdade acaba onde começa a liberdade do Outro".<br />
<div>
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFPTAkUW8fdNxLPfFvESMTEXBW9_3EiSMX6QN6P7emet0jbTj_yPmf8X0-LPbzJLhJ66F375eex6xSvTD3l4knR-uTdNDXnF9da7empO_w4qCoe5NsKbltVeUr2fQvjcwF_D71-g/s1600/Av%25C3%25B3s+com+Netos.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFPTAkUW8fdNxLPfFvESMTEXBW9_3EiSMX6QN6P7emet0jbTj_yPmf8X0-LPbzJLhJ66F375eex6xSvTD3l4knR-uTdNDXnF9da7empO_w4qCoe5NsKbltVeUr2fQvjcwF_D71-g/s400/Av%25C3%25B3s+com+Netos.jpg" width="400" /></a></div>
<div>
É verdade isto que se diz da liberdade individual: a minha liberdade acaba onde começa a liberdade do Outro. O que está errado, é perverso e desonesto é usar a boa frase a propósito de tudo, por exemplo, de coisas que não sabemos e de coisas que pensamos erradamente.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Felizmente, quando os acirrados faladores põem o último trunfo em cima da mesa, é o mesmo nas mãos de todos: o ás da Educação. Sim, a Educação é a acção relacional (que nem sequer é exclusivamente humana) determinante. É o alfa e o ómega da solução dos problemas. Bem, o problema é que a Educação não é bem o mesmo para todos, é como se cada um jogasse com um baralho diferente, e o meu ás é diferente do teu, e o teu do outro, e assim sucessivamente.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
E nesta inevitabilidade vai-se para os canais de televisão e dizem-se umas coisas sobre Liberdade, Violência, Diferenças, Homens, Mulheres; Estatísticas aos molhos, Estudos e Investigações às carradas. Tome-se nota: cada vez mais, com radicalismo, intolerância, violência e sobranceria - que são "virtudes" que dizem muito sobre... pois, sobre a educação recebida por cada um dos palradores em pequeninos - ou mesmo mais crescidinhos. É à família que cabe, no mínimo, mais de metade do baralho da educação; o resto é escola, comunidade, nação e por aí fora. É assim que deve ser, e todos, a começar pela escola, devem respeitar que seja assim.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
No Prós e Contras de 2.ª-feira, um "sábio" professor universitário falou sobre a violência de obrigar os netos a beijarem os avós e nas bem nefastas consequências que isso acarreta: é por isso que, entre outras coisas, crescidas, as jovens e as mulheres não sabem dizer não ao assédio, assim concluiu ele “convincentemente” — pelo menos ele parecia saborosamente convencido disso.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Numa aula eu diria aos meus alunos que estaríamos na presença de um bem claro caso de opinião sustentada em muitas crenças e poucas informações. É, o senhor professor universitário tem de continuar a estudar - e muito! Vê-se que é inteligente, que já leu muito, que consegue criar e deduzir; pronto, está no bom caminho, mas ainda tem muito que andar.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Dir-me-ão: "Ah!, mas o Professor Coimbra de Matos, velhinho, deu-lhe razão!" Sim, pareceu que sim; mas o Professor Coimbra de Matos conheço eu bem, muito procurei eu sempre aprender com ele, logo a partir dos tempos em que ele escrevia e ensinava com um radicalismo e violência verbal que não encontrei em qualquer outro professor. Desde há 40 anos. Não me tornei radical como ele, mas apreciei muito a sua evolução discursiva no sentido da moderação e da tolerância — que nos faz bem a todos.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Posso concordar que é uma violência obrigar os netos a beijarem os avós — na condição de que se caracterizem os actos de “violência” e de “obrigar”. A questão essencial passa, na minha opinião, pelo estafado uso da tal frase da liberdade minha e do outro, que é usada qual manto diáfano que cobre a verdade do que está em causa: o ser humano é um indivíduo eminentemente social.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
A vivência social pede, na sua natureza, LIBERDADE para interagir, mas também COMPROMISSO com a família e a cultura. E a Cultura não é apenas um conjunto de amarras de que as novas “sabedorias” nos ensinam e ajudam e libertarmo-nos.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
O grande erro é ignorar que a generalidade dos ritos, rituais e convenções sociais são compromissos, a maior parte deles milenares, no sentido de conterem a agressividade e a violência que me destrói a mim, destrói o Outro e põe em risco a sobrevivência do grupo humano a que cada um de nós pertence. É, o que muito modernamente se teme é a exigência do compromisso.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Quem sabe, vivemos tempos do pan-niilismo do “Vive e deixa viver” — que é o terreno de acção mais desejado por quem, do alto da Política e da Finança, nos (des)governa.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
A única coisa que verdadeiramente derrota a violência mascarada e sem rosto dos poderosos é o compromisso do acordo e do contrato dos indivíduos-cidadãos. E a EDUCAÇÃO DO COMPROMISSO, quem melhor do que os avós para sabiamente a guiarem junto dos netos (que são indivíduos, que são crianças, que são cidadãos)?</div>
Psikushttp://www.blogger.com/profile/04183477788698482440noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-24272768.post-40264687003445721172018-07-17T08:04:00.000+00:002018-07-17T08:29:34.712+00:00O ser humano é intrinsecamente bom ou mau? Pela enésima vez.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEieS61F9aHfsTOVUC9z4Z7EBmbghg415dUktrYm0IJDzJCQMu8kZ5ERI0ebh-FHM9fTp0Rlkh0dbymhKRsMg7n8j4t_UEphljh8pDSHRFeYHjIgE-wY-vAxOh8JA7Nr3OL26V-Nkg/s1600/Escravas.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1365" data-original-width="1024" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEieS61F9aHfsTOVUC9z4Z7EBmbghg415dUktrYm0IJDzJCQMu8kZ5ERI0ebh-FHM9fTp0Rlkh0dbymhKRsMg7n8j4t_UEphljh8pDSHRFeYHjIgE-wY-vAxOh8JA7Nr3OL26V-Nkg/s400/Escravas.jpg" width="300" /></a></div>
<span style="font-size: medium;">Por pura coincidência, cruzaram-se hoje, no écrã da Net, em páginas abertas quase em simultâneo, a fotografia e o vídeo deste apontamento.</span><br />
<span style="font-size: medium;">Sem que a puxa-se intencionalmente, a pergunta que tantas vezes me fazem, que tantas vezes discuto, veio-me outra vez à consciência.</span><br />
<span style="font-size: medium;">Desta vez responderei, talvez mais claramente e convictamente do que nunca:</span><br />
<span style="font-size: medium;">A verdadeira questão não é se somos naturalmente bons ou maus. O que é preciso pensar e assumir é que <b><i>hoje, como nunca antes, sabemos quanto pode a educação, e quanto pela educação se consegue, com tolerância, carinho e tranquilidade, que o bom prevaleça sobre o mau e o mau seja, em geral, satisfatoriamente contido. </i></b>Esta é a minha profunda convicção.</span><br />
<span style="font-size: medium;">A educação dos grupos humanos, também mais do que nunca, é hercúlea tarefa de líderes políticos - a quem se exige muito de ética e humanidade; e despojamento pessoal material.</span><br />
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="270" src="https://www.youtube.com/embed/TZzK29_V8jQ" width="480"></iframe><br />
<br />
<div style="text-align: left;">
Algumas fontes irracionais de tanta violência e desumanidade que pedem o concerto empenhado das Nações e da Educação: as crenças religiosas radicais à volta de um Deus único, todo-poderoso; o ávido desejo de apropriação materialista.</div>
<div style="text-align: left;">
No que diz respeito às arreigadas tradições de enorme sofrimento humano e domínio do homem sobre a mulher, por exemplo, que a Mutilação Genital Feminina de alguns países africanos siga o mesmo caminho que a tradição dos Pés de Lótus na China.</div>
</div>
Psikushttp://www.blogger.com/profile/04183477788698482440noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-24272768.post-20394264242312619682018-06-10T20:28:00.003+00:002018-06-10T20:28:39.717+00:00A lição do padre Ray Kelly acerca da expressão das emoções<div>
Ora aqui está um notável exemplo acerca do que deve ser o modo de estar de quem toma a seu cargo o serviço pessoal à comunidade, qualquer que ela seja:<br />
a expansão das emoções positivas e, sem as negar e sem as reconhecer, a inibiçãos da emoções tristes e negativas.<br />
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="270" src="https://www.youtube.com/embed/Mx8yD3-HWTg" width="480"></iframe></div>
</div>
Psikushttp://www.blogger.com/profile/04183477788698482440noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-24272768.post-88548285372557705922018-04-03T21:06:00.001+00:002018-04-03T21:08:11.852+00:00Precioso o exemplo pedagógico; preciosa a legendagemMotherhood is hard.<br />Sim, ser mãe é exigente em qualquer lado.<br /><br />Qual o ângulo mais interessante?<br />a) a tolerância, firme, da mãe.<br />b) a natureza irreverente da cria.<br />c) a tolerante resignação da cria à autoridade da mãe.<br />d) outra coisa. Qual?<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<iframe allow="autoplay; encrypted-media" allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/eLCzRmnTmeA" width="560"></iframe><br /></div>
Psikushttp://www.blogger.com/profile/04183477788698482440noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-24272768.post-40733169147376286342018-03-15T08:29:00.000+00:002018-03-15T08:35:01.219+00:00Psicologia - Frase da semana, 10MAR18: VER E ENTREVER, CONHECER E PERCEBER<b><span style="color: blue; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: 15px; line-height: 20px;">Psicologia - Frase da semana, 10MAR18: VER E ENTREVER, CONHECER E PERCEBER</span></span></b><br />
<b><span style="color: blue; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: 15px; line-height: 20px;"><br /></span></span></b>
<br />
<div style="text-align: left;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZgx5vmzqlvClM2qBaBUy-T9oTNzoKVNmnjLiqcMNlEx3jaAvxHZzOmj-UbxUg279gNNRETap5NoAlZRqxizI6rsFRHUfyUgbBpE7JysworJJ_bOykG3dR9LufqGShyVc9J5dJSg/s1600/Gilberto-Freyre_14.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="1057" data-original-width="1476" height="286" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZgx5vmzqlvClM2qBaBUy-T9oTNzoKVNmnjLiqcMNlEx3jaAvxHZzOmj-UbxUg279gNNRETap5NoAlZRqxizI6rsFRHUfyUgbBpE7JysworJJ_bOykG3dR9LufqGShyVc9J5dJSg/s400/Gilberto-Freyre_14.jpg" width="400" /></a><i style="font-size: x-large; font-weight: bold;">«Entrever é mais importante do que ver quando se trata do que há de humano, de pessoal, de íntimo nas paisagens.» </i><span style="font-size: x-small;">(Gilberto Freyre, "Aventura e Rotina, Sugestões de uma viagem a procura das constantes portuguêsas de caráter e ação", Livraria José Olympio Editora, Rio de Janeiro, 1953, pp. 84-5)</span><br />
<div>
<br />
Irresistível o trazer à consciência o conceito teórico da "personalidade de base". Que bom um homem como Gilberto Freyre se ter interessado assim pela natureza do homem português! Homem de cultura vastíssima, foi também cientista dos fenómenos sociais e culturais de procedimentos sistemáticos, objectivos, procurando ter mão nos estereótipos, nos preconceitos e nos filtros do conhecimento adquirido - que é sempre questionável, modificável, actualizável.<br />
É um espelho onde podemos - nós, os portugueses - ver-nos e rever-nos; olharmo-nos vaidosamente, narcisicamente - mas também com honesto sentido crítico.</div>
Psikushttp://www.blogger.com/profile/04183477788698482440noreply@blogger.com0Lisboa, Portugal38.7222524 -9.139336599999978738.6231754 -9.3006980999999787 38.8213294 -8.9779750999999788tag:blogger.com,1999:blog-24272768.post-17236893803789320212016-07-03T14:05:00.003+00:002016-07-03T14:17:48.190+00:00Psicologia - Frase da semana, 03JUL16: A FILOSOFIA DO CANDEEIRO<div class="tr_bq">
<b><span style="color: blue; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: 15px; line-height: 20px;">Psicologia - Frase da semana, 03JUL16: A FILOSOFIA DO CANDEEIRO</span></span></b><br />
<br />
<b><span style="color: blue; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: 15px; line-height: 20px;"><i><br /></i></span></span></b></div>
<div style="text-align: left;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: left;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><span style="font-size: large; font-style: italic; font-weight: bold;">"O candeeiro não é luz, não é electricidade, mas aceita, dentro de<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjOIpQW37R2KbTQbkXkb1hz7NLFqjuHQUr7ifQ1b1gB3Y2WSwviOgiV53KVgMOXtPkCnAT_rqs3hP9Q8eiud5MN2oemzBsiJMolBG3N4kHZxjfRKzOraI49LD5IFf2ZXjbtJQdl2Q/s1600/Agostinho+da+Silva.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="317" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjOIpQW37R2KbTQbkXkb1hz7NLFqjuHQUr7ifQ1b1gB3Y2WSwviOgiV53KVgMOXtPkCnAT_rqs3hP9Q8eiud5MN2oemzBsiJMolBG3N4kHZxjfRKzOraI49LD5IFf2ZXjbtJQdl2Q/s400/Agostinho+da+Silva.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Foi assim que conheci Agostinho da Silva: a trocar mimos com o seu gato.</span></td></tr>
</tbody></table>
si, aquilo que ele não é.</span></span><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large; font-style: italic; font-weight: bold;">» </span><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: x-small; font-style: italic;">(Agostinho da Silva, recordado por Inácio Fiadeiro, in "In Memoriam de Agostinho da Silva, 100 anos, 150 nomes", 2006. Ed. Zéfiro, p. 190)</span><br />
<br />
O meu querido colega e amigo Inácio Fiadeiro teve o privilégio e conhecer e privar com o Professor Agostinho da Silva, privilégio esse que eu pude também saborear um pouco. O Inácio deixou o seu testemunho no <i>in Memoriam</i> do notável Professor, num pequeno mas muito delicioso texto, construído de forma muito eficaz à volta de umas quantas memórias pontuais. O testemunho do Inácio acaba assim:<br />
<div>
<blockquote class="tr_bq">
<i>«Por último disse: "Já que provavelmente é a última vez que nos vemos aqui, gostava de lhe perguntar se, como acupunctor e psicólogo, sabia como as pessoas podem mudar. Disse que não, e ele respondeu, usando a filosofia do candeeiro: "O candeeiro não é luz, não é electricidade, mas aceita, dentro de si, aquilo que ele não é." Assim nos despedimos, com toda a calma, paz, brilho e força que sempre tinha, sempre estimulando o viver para ser.»</i></blockquote>
Mais nada tenho a acrescentar.</div>
Psikushttp://www.blogger.com/profile/04183477788698482440noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-24272768.post-34669417118928501132016-06-26T09:11:00.000+00:002016-07-07T14:28:05.479+00:00Psicologia - Frase da semana, 26JUn16: ESTAMOS A MATAR OS SONHOS DOS NOSSOS FILHOS<div class="tr_bq">
<b><span style="color: blue; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: 15px; line-height: 20px;">Psicologia - Frase da semana, 26JUn16: ESTAMOS A MATAR OS SONHOS DOS NOSSOS FILHOS</span></span></b><br />
<b><span style="color: blue; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: 15px; line-height: 20px;"><i><br /></i></span></span></b></div>
<div style="text-align: left;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: left;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><span style="font-size: large; font-style: italic; font-weight: bold;">«Estou enojado com a educação escolar de hoje, que é uma </span></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><span style="font-size: large; font-style: italic; font-weight: bold;"></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKnOfg9JeEFkbgZ7pzoG9VA7hBICL-CmYL26Im-VSnh7j3s0z9roaH9f5TONvYa3aJzn7nSO3lb18u9V3jeYlTW3d_x7c-16LJkM2_-snn2-uaHf7gO14eL9hTA2iN618_2ZYwJw/s1600/Steiner_George600.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="265" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKnOfg9JeEFkbgZ7pzoG9VA7hBICL-CmYL26Im-VSnh7j3s0z9roaH9f5TONvYa3aJzn7nSO3lb18u9V3jeYlTW3d_x7c-16LJkM2_-snn2-uaHf7gO14eL9hTA2iN618_2ZYwJw/s400/Steiner_George600.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><span style="font-size: large; font-style: italic; font-weight: bold;">fábrica de incultos sem respeito pela memória. [...] Quando era criança, existia a possibilidade de cometer grandes erros. Quem não tiver a liberdade de errar na juventude, nunca se tornará um ser humano completo.» </span><span style="font-size: medium; font-style: italic; font-weight: bold;"><span style="font-size: x-small;">(George Steiner, Visão, n.º 1218, edição 7 a 13/o7/2916, pp.10-12)</span></span></span><br />
<div style="font-size: x-large; font-style: italic; font-weight: bold; text-align: right;">
</div>
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><span style="font-size: medium; font-style: italic; font-weight: bold;">
</span></span>
<br />
Noutro apontamento falarei sobre o que George Steiner diz nesta entrevista sobre a memória.<br />
Por agora quero centrar-me no eco do seu pensamento sobre a educação e o futuro das gerações mais jovens, as que sucessivamente as gerações mais velhas vão educando.<br />
<ol>
<li>Olhando a educação oficial que grassa pelo Mundo, estou inteiramente de acordo com Steiner: no nosso País, aponto claramente o dedo a decisores oficiais, tais como: Maria de Lurdes Rodrigues, Isabel Alçada, Nuno Crato, mais outras eminências pardas da Educação e do Ensino oficial, e as suas equipas de "sábios" e "especialistas".</li>
<li>É verdade, esquecemo-nos que, afinal... errar é humano!</li>
<li>Há erros das crianças e dos jovens que, oficialmente, se foram tornando intoleráveis nas escolas e que complexos regulamentos e procedimentos administrativos e burocráticos disfarçam por baixo do manto diáfano da "democracia tolerante" e das perversas "sucessivas oportunidades" dadas aos alunos faltosos e suas famílias</li>
<li>A figura dos gabinetes de disciplina em tantas escolas acumula tantas e tantas histórias absurdas e surreais!...</li>
<li>Entretanto, à custa de tantas horas subtraídas aos direitos da família e do descanso pessoal, muitos professores e directores de turma resistem e insistem em autênticas acrobacias pedagógicas para manter o grande sentido de humanidade na relação pessoal com os seus alunos, naquela dimensão que verdadeiramente alimenta os afectos positivos e promove os valores do respeito pelo outro, do companheirismo e da solidariedade.</li>
</ol>
<blockquote class="tr_bq">
<i>«Muitos dizem que as utopias são idiotices. Mas, em qualquer caso, serão idiotices vitais. Um professor que não deixa os seus alunos pensar em utopias e errar é um péssimo professor.» </i><span style="font-size: x-small;">(p. 11)</span></blockquote>
George Steiner não é um oráculo a quem tudo se pergunte e a tudo responda com saber consolidado.<br />
Terá 12000 livros na sua biblioteca, o que me faz pensar que, ou faltam-lhe, mesmo assim, alguns (bons) livros sobre Psicanálise, ou tem-nos lá mas nunca os leu - é que o que ele diz na entrevista sobre a Psicanálise é de um muito lamentável, irritado e estereotipado preconceito. Enfim, é o seu direito a errar; e, como diz o Povo, aprender até morrer.<br />
<i>[texto publicado em 07Jul2016]</i>Psikushttp://www.blogger.com/profile/04183477788698482440noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-24272768.post-36840870964073139542016-06-06T21:10:00.001+00:002016-06-07T05:45:53.445+00:00DIA D - DIA TERRÍVEL, DE MORTE E LIBERTAÇÃO<div class="tr_bq">
<b><span style="color: blue; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: 15px; line-height: 20px;">Psicologia - Frase da semana, 06JUN16: DIA D -DIA TERRÍVEL, DE MORTE E LIBERTAÇÃO</span></span></b><br />
<br />
<b><span style="color: blue; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: 15px; line-height: 20px;"><i><br /></i></span></span></b></div>
<div style="text-align: left;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: left;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><span style="font-size: large; font-style: italic; font-weight: bold;">"I'm glad I'm here. I'd hate to miss what is probably the biggest </span></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><span style="font-size: large; font-style: italic; font-weight: bold;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2Sk-i6lNe7KFmxVu8Kxn3GbupBFsvDcEbaLqNnTDg6svXbkt_vurlzS7bMwmBAuzifD2A-qGBcFxjbGkkYYUeo3iwrMufBxDOewzE_Jw2ySTMS1vGfWVy9EKfPbe5tg1W1U1YTQ/s1600/dp0208.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2Sk-i6lNe7KFmxVu8Kxn3GbupBFsvDcEbaLqNnTDg6svXbkt_vurlzS7bMwmBAuzifD2A-qGBcFxjbGkkYYUeo3iwrMufBxDOewzE_Jw2ySTMS1vGfWVy9EKfPbe5tg1W1U1YTQ/s400/dp0208.jpg" width="400" /></a></span></span></div>
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><span style="font-size: large; font-style: italic; font-weight: bold;">battle that will ever happen to us» </span><span style="font-size: medium; font-style: italic; font-weight: bold;">(anonimous allied soldier, Voices from D-Day, 2014, p. 75)</span></span><br />
<blockquote class="tr_bq">
<i>«Estou contente por estar aqui. Não ia gostar nada de ter falhado a batalha que é, provavelmente, a maior que alguma vez nos possa acontecer.»</i></blockquote>
«<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large; font-style: italic; font-weight: bold;">A cow stands looking from a few yards away. She seems curious but not excited. There is no wind, so the chute collaps quietly. Unsnap the harness and get the rifle out of its boot. This is done quickly, then the question "Where am I and where is everyone else?» </span><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: medium; font-style: italic; font-weight: bold;">(John Houston, da 101.ª divisão americana aerotransportada, Voices from D-Day, 2014, p. 81-2)</span><br />
<blockquote class="tr_bq">
<i>«Uma vaca olha-me ali a alguns metros de distância. Parece curiosa, mas não parece nervosa. Não há vento, de modo que o para-quedas assenta no chão suavemente. Desaperto o arnês e tiro a espingarda da bolsa. Faço isso tudo rapidamente, e depois ponho-me a pergunta: "Onde estou eu e onde estão os outros todos?»</i></blockquote>
Psikushttp://www.blogger.com/profile/04183477788698482440noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-24272768.post-36090728962435911622016-05-29T10:56:00.001+00:002016-05-29T10:56:47.029+00:00[E]migração, analfabetismo, saber popular<div class="tr_bq">
<b><span style="color: blue; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: 15px; line-height: 20px;">Psicologia - Frase da semana, 29MAI16:[E]MIGRAÇÃO, ANALFABETISMO, SABER POPULAR</span></span></b><br />
<b><span style="color: blue; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: 15px; line-height: 20px;"><i>Para tentar salvar o que ainda é possível salvar</i></span></span></b><br />
<b><span style="color: blue; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: 15px; line-height: 20px;"><i><br /></i></span></span></b></div>
<div style="text-align: left;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: left;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiEPDpuitmK5d6jeoePHfpRk6HFNgCyOmDfNvLyfoAebfuh2oqYy38sv1jf9sgtF8SOLh1uWQCFWf3O2nwTgkfRpiqjnJJ7MLYB-Y8u8zft8EGhQBt9vXQfANKyfz4Ul02JVtkQkg/s1600/orlando_ribeiro_cartaz_g.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiEPDpuitmK5d6jeoePHfpRk6HFNgCyOmDfNvLyfoAebfuh2oqYy38sv1jf9sgtF8SOLh1uWQCFWf3O2nwTgkfRpiqjnJJ7MLYB-Y8u8zft8EGhQBt9vXQfANKyfz4Ul02JVtkQkg/s400/orlando_ribeiro_cartaz_g.jpg" width="282" /></a></div>
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><span style="font-size: large; font-style: italic; font-weight: bold;">"desaparece o analfabetismo, considerado como uma tara e certamente inadequado à vida moderna, mas com ele desaparece também um "saber popular" fundado na tradição oral, tesouro precioso que nada poderá substituir» </span><span style="font-size: medium; font-style: italic; font-weight: bold;">(Orlando Ribeiro, Mediterrâneo, Ambiente e Tradição, 3.ª edição, FCG, 2011, p. 33)</span></span><br />
<blockquote class="tr_bq">
<i>«Emigra-se para fugir à miséria e não para a perpetuar. A saudade da terra combate-se com as satisfações do êxito: dinheiro, conforto, às vezes ostentação, sempre menos trabalho e maior lucro... [...] Assim se vai criando outra mentalidade: desaparece o analfabetismo, considerado como uma tara e certamente inadequado à vida moderna, mas com ele desaparece também um "saber popular" fundado na tradição oral, tesouro precioso que nada poderá substituir; a telefonia, o cinema e a televisão, ainda mais do que o jornal, que exige esforço de leitura, penetram cada vez mais longe, matraqueando as seduções de um mundo novo e igual. Nos países muçulmanos a coca-cola, favorecida pele interdição ritual das bebidas alcoólicas e por um desenho atraente e decorativo das letras árabes com que se escreve, concorre com o chá ou o café tradicionais. Na estepe africana, o pastor acompanha os rebanhos ouvindo no </i>transistor<i> as melopeias que, em criança, aprendera a entoar; mas, recebendo ao mesmo tempo notícias de todo o mundo, deixa de estar confinado ao horizonte monótono dos seus terrenos de pastagem e da sua vida de guardador de gado.»</i> Assim escreveu Orlando Ribeiro, num texto inicialmente publicado em 1962 e depois fixado em 1985, </blockquote>
Psikushttp://www.blogger.com/profile/04183477788698482440noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-24272768.post-70597615899052106742016-05-14T14:31:00.000+00:002016-05-14T14:31:28.046+00:00As minhas aulas vistas por um perito da Educação da União Europeia<br />
<div class="portlet-topper" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: url("../images/lsl/separator.gif"); background-origin: initial; background-position: 0% 100%; background-repeat: repeat-x; background-size: initial; border-bottom-style: none; color: #6c6970; font-family: 'Merriweather Sans', Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 20px; margin: 0px 0px 15px; overflow: hidden; padding: 0px 0px 15px; position: static;">
<span class="portlet-title" style="color: #7d639b; display: block; float: left; font-size: 20px; font-weight: bold; min-width: 50%; padding: 0px;"><img alt="Journal: Observation visits" class="icon" src="http://lsl.eun.org/lsl-2013-theme/images/spacer.png" style="background-image: url("/html/icons/.sprite.png"); background-position: 50% -160px; background-repeat: no-repeat; border: 0px; display: inline-block; height: 16px; margin: 0px; vertical-align: middle; width: 16px;" title="Journal: Observation visits" /> Journal: Observation visits</span><div class="portlet-icons" id="portlet-small-icon-bar_33" style="float: right; margin: 0px; padding: 0px; position: static; right: 5px; text-align: right; top: 5px;">
</div>
</div>
<div class="portlet-content" style="color: #6c6970; font-family: 'Merriweather Sans', Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 20px; margin: 0px; min-height: 140px; padding: 0px;">
<div class="portlet-content-container" style="margin: 0px; padding: 0px;">
<div style="margin: 0px; padding: 0px;">
<form action="http://lsl.eun.org/observation-visits?p_p_id=33&p_p_lifecycle=1&p_p_state=normal&p_p_mode=view&p_p_col_id=column-3&p_p_col_count=1&_33_struts_action=%2Fblogs%2Fedit_entry" method="post" name="_33_fm1" style="margin: 0px; padding: 0px;">
<div class="entry " style="margin: 0px; padding: 0px;">
<div class="entry-content" style="margin: 0px; padding: 0px;">
<div class="entry-breadcrumb" style="margin: 0px; padding: 0px;">
<a href="http://lsl.eun.org/observation-visits?p_p_id=33&p_p_lifecycle=0&p_p_state=normal&p_p_mode=view&p_p_col_id=column-3&p_p_col_count=1&_33_struts_action=%2Fblogs%2Fview" style="color: #01893c; text-decoration: none; transition: color 0.1s linear;">Blogs</a> »</div>
<div class="entry-title" style="font-size: 1.5em; font-weight: bold; margin: 0px 0px 0.5em; padding: 0px;">
<a href="http://lsl.eun.org/observation-visits/-/blogs/involving-your-students-and-making-the-most-of-learning-beyond-the-lesson-time;jsessionid=70E91E8FD2BF088DC37E0DE9B96113AC?_33_redirect=%2Fobservation-visits">Involving your students and making the most of learning beyond the lesson time.</a></div>
<div class="entry-date" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: url("/lsl-2013-theme/images/common/date.png"); background-origin: initial; background-position: 0px 50%; background-repeat: no-repeat; background-size: initial; color: #999999; margin: 0px 0px 1em; padding: 0px 0px 0px 25px;">
26 January 2014 21:39</div>
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjyyzcKHcKIZRddJF2e-g8nO47hUntcdYFTRyYgH13mK4rKb4qf3O6Tk-V62ICwjd9rNaXousmOWdcS1fnuGwjHueJ-2z_lexjdWMzMOukXEuO0_7fG927GvO3tUs_LF4Jybp7LWg/s1600/Living+Schools+Lab.jpe" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="299" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjyyzcKHcKIZRddJF2e-g8nO47hUntcdYFTRyYgH13mK4rKb4qf3O6Tk-V62ICwjd9rNaXousmOWdcS1fnuGwjHueJ-2z_lexjdWMzMOukXEuO0_7fG927GvO3tUs_LF4Jybp7LWg/s400/Living+Schools+Lab.jpe" width="400" /></a></div>
<div class="entry-body" style="margin: 0px 0px 10px; padding: 0px;">
<div style="margin-bottom: 1em; padding: 0px;">
<a href="http://lsl.eun.org/ecadequeiros" style="color: #01893c; text-decoration: none; transition: color 0.1s linear;">Eça de Queirós</a> has been identified as the Advanced Secondary School in Portugal for the LSL Project. Set in<br />socio-economic status; this school is a haven for the 1047 students and local community it serves. We begin with a tour of the school and meet one of the teachers who gives me an olive branch as a welcome to the school – the school is set in an area called “Olivais” and there are some olive trees nearby. Students enter/exit the school using a card <a href="https://www.giae.pt/cgi-bin/webgiae.exe" style="color: #01893c; text-decoration: none; transition: color 0.1s linear;">GIAE online</a>. This is particularly useful as the campus is open for long hours of the day and for adult learning. Students can also register their attendance in the lesson too. Whilst most of the school is contained within one large building, the gym is in a separate building at the side. Inside the main building, the school also has a shop where students can buy all their stationery and necessities for their projects. </div>
an area surrounded by high rise apartments and largely lower<br />
<div style="margin: 0cm 0cm 10pt; padding: 0px; text-align: justify;">
<a href="http://www.eseqlx.net/queirosbeta/index.php/eseq" style="color: #01893c; text-decoration: none; transition: color 0.1s linear;" target="_blank">Eҫa de Queirós </a> was a famous writer and along with a huge portrait of the author, the corridors are also elegantly marked with the names of his works. I do find it fascinating to learn how the name of the school runs deep within the philosophy, expectation and approach. It is a great reminder of how we can inspire the students with the displays too. This school has student artwork on fairly large canvases; the displays are finished pieces of high quality and show a distinct pride. </div>
<div style="margin: 0cm 0cm 10pt; padding: 0px; text-align: justify;">
This school also has a very active TV channel (Eҫa TV) that is coordinated by a member of staff and approximately 8-10 student volunteers. The students regularly try to capture learning and teaching or interview visitors to the school. I think it would be great to see some of our LSL schools working with others on a European or even international broadcast.</div>
<div style="margin: 0cm 0cm 10pt; padding: 0px; text-align: justify;">
The link observation visit to Portugal is particularly significant because both Advanced schools are directed by a single principal, the schools work as part of a cluster of 3 schools that all have the same board of directors to provide for approximately 2000 students in total. The schools have an established team that collaborate on the curriculum and technology is integral to these developments continually supporting whole school development. It also demands a lot of technical support and I can’t fail to notice how most of this rests on one person’s shoulders.</div>
<ul style="list-style: none; margin: 0px 0px 15px; padding: 0px 0px 0px 15px;">
<li style="list-style: none url("../images/lsl/bullet.gif"); margin: 0px; padding: 3px 0px;"><strong style="color: #504d53;">Who is responsible for the technical support in your school?</strong></li>
<li style="list-style: none url("../images/lsl/bullet.gif"); margin: 0px; padding: 3px 0px;"><strong style="color: #504d53;">How do you provide this?</strong></li>
<li style="list-style: none url("../images/lsl/bullet.gif"); margin: 0px; padding: 3px 0px;"><strong style="color: #504d53;">What are the advantages and disadvantages of managed services?</strong></li>
<li style="list-style: none url("../images/lsl/bullet.gif"); margin: 0px; padding: 3px 0px;"><strong style="color: #504d53;">Are there any alternative solutions for technical support? #lsl_eu</strong></li>
</ul>
<div style="margin: 0cm 0cm 10pt; padding: 0px; text-align: justify;">
The first lesson today is Psychology; here the 12<sup>th</sup> grade students are learning about mental processes. The teacher begins by opening his Facebook page; finding the “Group” and highlighting the tasks that the students have been asked to do in preparation for the lesson. The teacher asks one of the students to come to the front and write the key mental processes that they have been learning about: Concentration, Attention, Perception, Recall, Intelligence and Memory. The teacher then considers with the students how certain events or ideas can become distorted with illusions or hallucinations. The teacher selects some of the students to share their ideas with the whole class that they have already posted on Facebook. </div>
<div style="margin: 0cm 0cm 10pt; padding: 0px; text-align: justify;">
In the next part of the lesson, the teacher asks one of the students to read aloud a piece of text from a book by <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Antonio_Damasio" style="color: #01893c; text-decoration: none; transition: color 0.1s linear;">Antonio Damasio</a> about conscience, and the class consider the question “What difference does it make when people sleep or when they wake up?” “How is their enthusiasm affected?</div>
<div style="margin: 0cm 0cm 10pt; padding: 0px; text-align: justify;">
The students also learn from the discussion with the teacher that we behave in certain ways because of the things that have happened to us. The teacher skilfully encourages the further reading of the text, but equally highlights some online examples in an attempt to satisfy the different learning needs of all the students. He demonstrates to the students how technology is just one of the resources that will help them with their learning, but he also reminds the students that some of the key points are still available in their course textbook. (Without being dependent on it!) One student presents some anamorphic illusions that he has found on Youtube, and there is the moment of realisation as the students understand from the video that our perceptions can be very different. This lesson demonstrates how the technology has become integral to the learning and the students have an expectation that they will need to access the technology during the lesson, but they have a growing independence to access a range of resources. Using Facebook as a tool has also allowed the learning to continue beyond the 90 minutes of time with the teacher and provided extended opportunities for communication and dialogue. It enables the students to continue to interact with their learning around the subject.</div>
<div style="margin: 0cm 0cm 10pt; padding: 0px; text-align: justify;">
The teacher is trying to balance between traditional and innovative settings of learning; Facebook allows the teacher to provide a collegial environment between the classroom environment and personal study. By encouraging the students to share their learning, it stimulates continued discussion and promotes self-study. The teacher believes it helps to “promote self and group regulation.” However, it doesn’t work for all students so the teacher has to have other ways of communicating with the students too.</div>
<ul style="list-style: none; margin: 0px 0px 15px; padding: 0px 0px 0px 15px;">
<li style="list-style: none url("../images/lsl/bullet.gif"); margin: 0px; padding: 3px 0px;"><b>How do you communicate with your students beyond the lesson time?</b></li>
<li style="list-style: none url("../images/lsl/bullet.gif"); margin: 0px; padding: 3px 0px;"><b>How do you promote opportunities for continuous learning?</b></li>
<li style="list-style: none url("../images/lsl/bullet.gif"); margin: 0px; padding: 3px 0px;"><b>Have you used Facebook with your students?</b></li>
<li style="list-style: none url("../images/lsl/bullet.gif"); margin: 0px; padding: 3px 0px;"><b>How do you use Facebook with your students?</b></li>
<li style="list-style: none url("../images/lsl/bullet.gif"); margin: 0px; padding: 3px 0px;"><b>What are the advantages of using Facebook?</b></li>
<li style="list-style: none url("../images/lsl/bullet.gif"); margin: 0px; padding: 3px 0px;"><b>What are the disadvantages?</b></li>
<li style="list-style: none url("../images/lsl/bullet.gif"); margin: 0px; padding: 3px 0px;"><b>What similar tools do you use instead/as well?</b></li>
</ul>
<div style="margin: 0cm 0cm 10pt; padding: 0px; text-align: justify;">
The second lesson is Mathematics with LSL lead teacher Maria-Teresa Godhino. In today’s lesson, the students are learning about vectors and how to write the components of a vector, as well as the co-ordinates. The teacher uses the interactive whiteboard to demonstrate to the students how to calculate the numbers. Maria-Teresa begins by modelling the processes and then asks some students to show the class how to calculate the answers to some of the questions. The teacher also has an e-book version of the students textbook, this does allow the teacher to play short video clips demonstrating vectors and determining the co-ordinates. However, the teacher is not dependent on this, and equally uses the <a href="http://www.prometheanworld.com/gb/english/education/home/" style="color: #01893c; text-decoration: none; transition: color 0.1s linear;">Promethean Interactive Whiteboard</a> and the ActivInspire Software to demonstrate additional examples. She identifies some students to go the IWB and solve some additional challenges. As one student is not sure, the others positively support him and correct him suggesting what the answer should be and why. The teacher and the students also use Geogebra and this then means that the students have seen vectors in three different pieces of software and they can explore further in their own time to build their understanding. The focus remains on the mathematical learning and not on the use of the software.</div>
<ul style="list-style: none; margin: 0px 0px 15px; padding: 0px 0px 0px 15px;">
<li style="list-style: none url("../images/lsl/bullet.gif"); margin: 0px; padding: 3px 0px;"><b>How often do you ask your students to demonstrate?</b></li>
<li style="list-style: none url("../images/lsl/bullet.gif"); margin: 0px; padding: 3px 0px;"><b>Have you tried recording small video clips of some of the students demonstrating how to solve mathematical problems? </b></li>
</ul>
<div style="margin: 0cm 0cm 10pt; padding: 0px; text-align: justify;">
The other students will enjoy watching them and may find it more interesting to learn from their peers. It will also give the students a chance to look at different strategies used by people in the same class. As a teacher it can give you the chance to see how your students have worked something out and maybe spot where they need a little bit more help too!</div>
<ul style="list-style: none; margin: 0px 0px 15px; padding: 0px 0px 0px 15px;">
<li style="list-style: none url("../images/lsl/bullet.gif"); margin: 0px; padding: 3px 0px;"><b>If you are using a textbook for the lesson – how do you know that your individual students are challenged?</b></li>
</ul>
<div style="margin: 0cm 0cm 10pt; padding: 0px; text-align: justify;">
It’s a long day in secondary school for students in Portugal, with some classes not finishing until 6pm. However, if today is anything to go by, it would seem they are so involved with their lessons; they don’t have time to think about it!</div>
</div>
<div class="entry-footer" style="margin: 0px; padding: 0px;">
<div class="entry-author" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: url("/lsl-2013-theme/images/portlet/edit_guest.png"); background-origin: initial; background-position: 0px 50%; background-repeat: no-repeat; background-size: initial; border-right-color: rgb(153, 153, 153); border-right-style: solid; border-right-width: 1px; color: #999999; float: left; font-weight: bold; margin: 0px 10px 0px 0px; padding: 0px 10px 0px 25px;">
By Diana Bannister</div>
<div class="stats" style="color: #999999; float: left; margin: 0px; padding: 0px 10px 0px 0px;">
<span class="view-count">6458 Views,</span></div>
<div class="entry-tags" style="clear: both; margin: 1.5em 0px 0px; padding: 0px;">
<div class="taglib-tags-summary" style="margin: 0px; padding: 0px;">
<span class="tag" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: url("/lsl-2013-theme/images/common/tag.png"); background-origin: initial; background-position: 0px 50%; background-repeat: no-repeat; background-size: initial; margin-bottom: 3px; margin-right: 3px; padding: 2px 5px 2px 20px;">mathematics </span><span class="tag" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: url("/lsl-2013-theme/images/common/tag.png"); background-origin: initial; background-position: 0px 50%; background-repeat: no-repeat; background-size: initial; margin-bottom: 3px; margin-right: 3px; padding: 2px 5px 2px 20px;">facebook </span><span class="tag" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: url("/lsl-2013-theme/images/common/tag.png"); background-origin: initial; background-position: 0px 50%; background-repeat: no-repeat; background-size: initial; margin-bottom: 3px; margin-right: 3px; padding: 2px 5px 2px 20px;">promethean </span><span class="tag" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: url("/lsl-2013-theme/images/common/tag.png"); background-origin: initial; background-position: 0px 50%; background-repeat: no-repeat; background-size: initial; margin-bottom: 3px; margin-right: 3px; padding: 2px 5px 2px 20px;">activinspire </span><span class="tag" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: url("/lsl-2013-theme/images/common/tag.png"); background-origin: initial; background-position: 0px 50%; background-repeat: no-repeat; background-size: initial; margin-bottom: 3px; margin-right: 3px; padding: 2px 5px 2px 20px;">geogebra </span><span class="tag" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: url("/lsl-2013-theme/images/common/tag.png"); background-origin: initial; background-position: 0px 50%; background-repeat: no-repeat; background-size: initial; margin-bottom: 3px; margin-right: 3px; padding: 2px 5px 2px 20px;">youtube</span><span class="tag" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: url("/lsl-2013-theme/images/common/tag.png"); background-origin: initial; background-position: 0px 50%; background-repeat: no-repeat; background-size: initial; margin-bottom: 3px; margin-right: 3px; padding: 2px 5px 2px 20px;">psychology</span></div>
</div>
</div>
</div>
</form>
</div>
</div>
</div>
Psikushttp://www.blogger.com/profile/04183477788698482440noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-24272768.post-37293207991836608702016-04-11T16:36:00.000+00:002016-04-11T16:41:23.194+00:00O QUE DEFINE UMA ESCOLA?<div class="tr_bq">
<b><span style="color: blue; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: 15px; line-height: 20px;">Psicologia - Frase da semana, 10ABR16: O QUE DEFINE UMA ESCOLA?</span></span></b></div>
<b><span style="color: blue; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: 15px; line-height: 20px;"><br /></span></span></b>
<br />
<div style="text-align: left;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: left;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><span style="font-size: large; font-style: italic; font-weight: bold;">"A Educação é uma forma de viver hoje, não é a preparação para</span></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><span style="font-size: large; font-style: italic; font-weight: bold;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhB-qzwEIN5tqJGys3ygv-04jUCafK5u-fmx7_lt9Pb8F-2bWRhIn80SfdIFbpNhAHy0GhBbJyqTQg_qi4Kb_dBstcnxeKIxEfnYDEJCiA9FMM1JhyKD98FfHEbh0BwaJras7z1-g/s1600/John_Dewey_cph.3a51565.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhB-qzwEIN5tqJGys3ygv-04jUCafK5u-fmx7_lt9Pb8F-2bWRhIn80SfdIFbpNhAHy0GhBbJyqTQg_qi4Kb_dBstcnxeKIxEfnYDEJCiA9FMM1JhyKD98FfHEbh0BwaJras7z1-g/s400/John_Dewey_cph.3a51565.jpg" width="292" /></a></span></span></div>
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><span style="font-size: large; font-style: italic; font-weight: bold;"> se viver amanhã."</span></span><br />
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><span style="font-size: large; font-style: italic; font-weight: bold;"><br /></span></span>
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><span style="font-size: large; font-weight: bold;"><span style="background-color: white; font-family: "lato" , "arial" , "verdana" , "helvetica" , sans-serif; font-size: 16px; font-style: normal; font-weight: normal; line-height: 24px;">"</span><i style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: Lato, Arial, Verdana, Helvetica, sans-serif; font-size: 16px; font-style: italic; font-weight: normal; line-height: 24px; margin: 0px; padding: 0px;">Education</i><span style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: "lato" , "arial" , "verdana" , "helvetica" , sans-serif; font-size: 16px; font-weight: normal; line-height: 24px; margin: 0px; padding: 0px;"> </span><i style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: Lato, Arial, Verdana, Helvetica, sans-serif; font-size: 16px; font-style: italic; font-weight: normal; line-height: 24px; margin: 0px; padding: 0px;">is a process of living and not a preparation for future living.</i><span style="background-color: white; font-family: "lato" , "arial" , "verdana" , "helvetica" , sans-serif; font-size: 16px; font-style: normal; font-weight: normal; line-height: 24px;">" </span></span></span><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: x-small;">John Dewey</span><br />
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: x-small;"><br /></span>
<a href="http://mobile.edweek.org/c.jsp?cid=25919971&bcid=25919971&rssid=25919961&item=http%3A%2F%2Fapi.edweek.org%2Fv1%2Few%2F%3Fuuid%3D7A1E51C6-F298-11E5-8917-71C9B3743667&tkn=VZSFyLUjIjrJOM9INOUnPVnrQfNN5BGHzUAg&intc=es">O seguinte texto é de David Gamberg</a>, e é especialmente recomendado por Sir Ken Robinson.<div>
Pessoalmente, gosto muito do texto.<br /><blockquote>
<i>Words matter. They matter in all aspects of life, especially when we are talking about how to define a school. Of course, brick and mortar are only a small part of the story. The academic and emotional climate, both inside and outside the physical space, gets us closer to an understanding of what forms the basis of any school. Throughout our country, we have many opinions, positions, and reform efforts competing to control the narrative not only of what defines a school, but also, more significantly, of what it means to be educated in 2016 and beyond.<br />My daily travels in the schoolhouse as a superintendent give me an inside look at what constitutes a school. I am fortunate that my professional work over the last 30 years has put me inside dozens of schools and in contact with hundreds of educators, scholars, and support staff. I have also had the good fortune to be in the company of thousands of children and their families. No, I do not consider myself an expert on all things that define a school. I do, however, have a vested interest in seeing that the schools of today and those that are created in the future are shaped with the care and respect they so richly deserve.<br />The call to have children as young as 8 or 9 years old "college- and career-ready" does not create the same narrative as building a sound foundation in childhood filled with play and creativity. Among the many other more important ways to engage the hearts and minds of our youngest students, we must promote the childhood experience in all its wonder.<br />Schools have always existed as an expression of how a given community values its children, and how a society looks at the future—a covenant handed down from one generation to the next. The problems that beset our social, political, and economic well-being as a nation are, in fact, not born at the doorsteps of our schools. They are certainly not derived exclusively from the province of our public schools. The crumbling roads, bridges, and tunnels of the infrastructure that is the lifeblood of a thriving economy demand our attention, as does the scourge of substance abuse wreaking havoc on families of every demographic group.<br />Local neighborhood and even family issues that confront all generations, from toddlers to senior citizens, are ever-present in our daily lives. If schools do play a part in shaping our future—and I believe they do—how we articulate the issues matters as much as how we marshal the will and resources to meet these challenges.<br />The calls to shutter schools, to replace and dismantle them, are being offered by those with a variety of other interests. These are not the solutions we should accept. They create a hostile dialogue that reflects the worst in our democratic discourse. In the last 10 years, we have witnessed a rapid decline in civility, an unfettered belligerent approach to the questions central to the teaching and learning process.<br />Words matter in how we discuss our schools and the issues that confront all communities. How this conversation occurs has changed in recent decades across the entire country, from small rural towns to large suburban and urban communities. Technology affords us wonderful ways to gather data points that could promote change, but it may still fail to foster a deliberative and thoughtful dialogue regarding the seeds of our problems. The most basic elements of our humanity must not get lost in the pursuit of a faster, data-driven decisionmaking process. Such is a key element of our current fascination with a punitive, high-stakes testing environment designed to sort and select students and teachers.<br />So, what truly defines a school? For me, the exchange between child and adult is at the heart of it. That exchange may be subtle or vigorous—not rigorous. Rigor, which shares roots with the Latin rigor mortis, implies severity, rigidity, and stiffness—all connotations that restrict the learner and the learning process—while vigor implies energy and dynamism.<br />Yes, words matter. The best learning occurs when both teacher and student are in pursuit of a deeper understanding. It is a quest that is based on love, one that is filled with authentic, joyful, challenging, and impactful experiences. A school is a place of respect and wonder.<br />The search to create, discover, reveal, and share is an unending journey that occurs in the best of our schools: the child immersed in beautiful poetry, the student acquiring the skill of using a watercolor-paint brush, the rendering of a museum-quality display of artifacts. Scientific experiments, research papers, debates, and discussions centered on classic literature are the means through which students explore and discover ideas. Unpacking the essential elements of contemporary issues and having students learn to take responsibility for their actions coalesce to teach valuable lessons that extend beyond the school walls. Students who present their learning before a panel of adjudicators and get so immersed that they lose track of time are then at their optimal disposition to learn. No reward or punishment necessary.<br />All members of a community, from custodians to teachers and principals to kindergartners, are the learners of a true school. A climate of fear and hostility, or a tone of acrimony and mistrust, will yield neither a school that serves the needs of children nor the globally competitive country that some imagine will arrive when we replace the old with the new. Schools of the future—no matter their size, technological sophistication, or cost-effectiveness—should always begin with the best qualities of our humanity.<br />We must choose our words carefully in this fight. We must strive to retain the core values that define a school as a place that upholds the tenets of our democracy and cares about people, rather than a place that efficiently manages the system or pits stakeholders against one another. </i>"Education," <i>in the words of John Dewey,</i> "is a process of living and not a preparation for future living."</blockquote>
</div>
Psikushttp://www.blogger.com/profile/04183477788698482440noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-24272768.post-43982040362895911312016-03-27T19:50:00.001+00:002016-03-27T20:36:06.570+00:00O MAL E O REMÉDIO ESTÃO EM NÓS.<b><span style="color: blue; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: 15px; line-height: 20px;">Psicologia - Frase da semana, 27MAR16: O MAL E O REMÉDIO ESTÃO EM NÓS.</span></span></b><br />
<b><span style="color: blue; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: 15px; line-height: 20px;"><br /></span></span></b>
<br />
<div style="text-align: left;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: left;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6pZJwu-3VFLQkpii84yKWxUTHEBLqzamh-2U7zUR0eIqprch53LcSv7na4oMtZvQG4sGG_v08okczhppSSrOsmwiGeDDJN-XRzAWyRO9sz-Uds_3o80h1xwctfq3n9_PVUaGREw/s1600/Optimismo+-+pessimismo.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="291" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6pZJwu-3VFLQkpii84yKWxUTHEBLqzamh-2U7zUR0eIqprch53LcSv7na4oMtZvQG4sGG_v08okczhppSSrOsmwiGeDDJN-XRzAWyRO9sz-Uds_3o80h1xwctfq3n9_PVUaGREw/s400/Optimismo+-+pessimismo.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><span style="font-size: large; font-style: italic; font-weight: bold;">"Perdeu-se o senso da solidariedade, o senso cívico, que não deve ser confundido com a caridade. É um tempo obscuro, mas chegará, com certeza, outra geração mais autêntica."</span></span><br />
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><span style="font-size: x-small;">“José Saramago: ‘El mundo se está quedando ciego’”, La Verdad, Murcia, 15 de março de 1994 [Entrevista a Gontzal Díez].</span><span style="font-size: large; font-style: italic; font-weight: bold;"> </span></span><br />
<br />
Saramago é um, eu diria, um compulsivo pessimista<br />
<blockquote class="tr_bq">
<i>«Eu sou muito pessimista. Melhor dizendo, o que eu sou é pessimista. Sou dos que dizem “este copo está meio vazio” e não “este copo está cheio pela metade”. A gente tem que viver e encontrar no fundo desse pessimismo uma força que nos mantenha vivos e de pé.» </i><span style="font-size: x-small;">“Yo no entiendo…”, El Mercurio, Santiago do Chile, 20 de novembro de 1994. </span></blockquote>
<div>
Talvez a escrita seja, como a Psicanálise gosta de dizer, uma forma de Saramago sublimar o opressivo pessimismo.</div>
<div>
A celebração da Páscoa, ritualmente, ano após ano, será, no fundo, o renovado compromisso, nem é apenas contra o pessimismo, mas sobretudo contra a derrota da solidariedade, o senso cívico e a caridade. As <a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=24272768#editor/target=post;postID=4398204036289591131;onPublishedMenu=posts;onClosedMenu=posts;postNum=0;src=link">palavras do Papa Francisco</a> na Via-Sacra da sexta-feira passada vai nesse sentido.</div>
<div>
Quanto ao nosso escritor, foi assim que ele falou ao jornalista:</div>
<blockquote class="tr_bq">
<i>O mal e o remédio estão em nós. A própria espécie humana, que agora nos indigna, se indignou antes e se indignará amanhã. Agora vivemos um tempo em que o egoísmo pessoal tapa todos os horizontes. Perdeu-se o senso da solidariedade, o senso cívico, que não deve ser confundido com a caridade. É um tempo obscuro, mas chegará, com certeza, outra geração mais autêntica. Talvez o homem não tenha remédio, não progredimos muito em bondade em milhares de anos na Terra. Talvez estejamos percorrendo um longo e interminável caminho que nos leva ao ser humano. Talvez, não sei onde nem quando, chegaremos a ser aquilo que temos de ser. Quando a metade do mundo morre de fome e a outra metade não faz nada… algo não funciona. Quem sabe um dia! </i><span style="font-size: x-small;">“José Saramago: ‘El mundo se está quedando ciego’”, La Verdad, Murcia, 15 de março de 1994 [Entrevista a Gontzal Díez].</span></blockquote>
Psikushttp://www.blogger.com/profile/04183477788698482440noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-24272768.post-62804405192229579492016-03-13T09:13:00.000+00:002016-03-13T09:32:12.646+00:00Psicologia - Frase da semana, 13MAR16: SER E NÃO SER, EIS A QUESTÃO.<b><span style="color: blue; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: 15px; line-height: 20px;">Psicologia - Frase da semana, 13MAR16: SER E NÃO SER, EIS A QUESTÃO.</span></span></b><br />
<b><span style="color: blue; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: 15px; line-height: 20px;"><br /></span></span></b>
<br />
<div style="text-align: left;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: left;">
</div>
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><b><i>«Espera e confia / Põe tudo em cada nada. / Sê tu mesmo todo o <table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRVT5fuxWM74NCBtWnOGZlXLU4MqqFc8iiwuhkLt8KF_-btrqkFXS9629KOBvoQmA1cfIX4Nrh_Li6WjCQ693dF6tkun0yY46zQd0WuPXDYgV9zuWHzUyDAYaMOrZ85fn1GhFhaA/s1600/P1620862+rec+CA.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRVT5fuxWM74NCBtWnOGZlXLU4MqqFc8iiwuhkLt8KF_-btrqkFXS9629KOBvoQmA1cfIX4Nrh_Li6WjCQ693dF6tkun0yY46zQd0WuPXDYgV9zuWHzUyDAYaMOrZ85fn1GhFhaA/s400/P1620862+rec+CA.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Amadeu Ferreira (o que olha de frente),<br />com António Tiza, em Bragança (1970)</span></td></tr>
</tbody></table>
dia. / E terás encurtado a caminhada / Que tão longe parecia.</i><i>» </i></b></span><span style="font-size: x-small;"><i>(Amadeu Ferreira, 21 de Junho de 1972)</i></span><br />
<br />
1972. Amadeu Ferreira aproxima-se do final da formação seminarista, iniciada em Vinhais e continuada em Bragança, um caminho de onze anos iniciado com a sensação de uma ruptura brutal com a infância.<br />
<blockquote class="tr_bq">
<i>«Ainda não tinha ido para o seminário e já tinha saudades de ficar em Sendim, de andar por ali com os miúdos da minha idade, na brincadeira, de andar pelos campos, de ir com os meus pais, porque eu tinha uma ligação muito forte à terra, ao campo. Conhecia aquele mundo, aquele era o meu mundo. Tinha uma ligação muito forte com os meus irmãos, quer com o meu irmão mais velho, o Abel, que na altura já tinha 14 anos e trabalhava no campo, como um homem, quer com o meu irmão Manuel, três anos e mei mais novo. Os três andávamos sempre juntos. O Carlos tinha acabado de nascer nesse ano, em Fevereiro." </i><span style="font-size: x-small;">(in O Fio das Lembranças, Biografia de Amadeu Ferreira, de Teresa Martins Marques, Âncora Editora, 2015, p. 124)</span></blockquote>
Mas - o miúdo Amadeu sabe-o claramente - o seminário era a grande (única!) oportunidade de formação escolar naquele mundo tão isolado e tão pobre.<br />
Em 1972, com 22 anos, a mente de Amadeu Ferreira processa em pensamentos de grande turbulência tudo o que vive, observa e sente. Como cantou o poeta, ele via, ouvia e lia, não podia ignorar. A rebeldia contra o conservadorismo do pensamento seminarista põe-no cada vez mais perto da expulsão do seminário - ele, o melhor aluno do seminário de Bragança. Lê obsessivamente; e escreve, escreve, escreve. Lê, interpreta e reeinterpreta.<br />
Assim fez com a ode de Ricardo Reis<br />
<blockquote class="tr_bq">
<div style="font-family: Georgia, serif; font-size: 14px; height: auto !important; line-height: 16.8px; margin-bottom: 0em; margin-top: 0em; min-height: 1.2em; padding-left: 8em; text-indent: -8em;">
<i>Para ser grande, sê inteiro: nada</i></div>
<div style="font-family: Georgia, serif; font-size: 14px; height: auto !important; line-height: 16.8px; margin-bottom: 0em; margin-top: 0em; min-height: 1.2em; padding-left: 8em; text-indent: -8em;">
<i> Teu exagera ou exclui.</i></div>
<div style="font-family: Georgia, serif; font-size: 14px; height: auto !important; line-height: 16.8px; margin-bottom: 0em; margin-top: 0em; min-height: 1.2em; padding-left: 8em; text-indent: -8em;">
<i>Sê todo em cada coisa. Põe quanto és</i></div>
<div style="font-family: Georgia, serif; font-size: 14px; height: auto !important; line-height: 16.8px; margin-bottom: 0em; margin-top: 0em; min-height: 1.2em; padding-left: 8em; text-indent: -8em;">
<i> No mínimo que fazes.</i></div>
<div style="font-family: Georgia, serif; font-size: 14px; height: auto !important; line-height: 16.8px; margin-bottom: 0em; margin-top: 0em; min-height: 1.2em; padding-left: 8em; text-indent: -8em;">
<i>Assim em cada lago a lua toda</i></div>
<div style="font-family: Georgia, serif; font-size: 14px; height: auto !important; line-height: 16.8px; margin-bottom: 0em; margin-top: 0em; min-height: 1.2em; padding-left: 8em; text-indent: -8em;">
<i> Brilha, porque alta vive.</i></div>
</blockquote>
Assim fez, também notavelmente, com Shakespeare.<br />
<blockquote class="tr_bq">
<i>«De facto nunca, desde então, aceitei o dito de Shakespeare "Ser ou não ser eis a questão", substituindo-o por "Ser e não ser eis a questão". Na mesma linha, desde cedo rejeitei o chamado princípio da não contradição, aceitando que ser e não ser, ao mesmo tempo, pode ser.» </i><span style="font-size: x-small;">(in O Fio das Lembranças, Biografia de Amadeu Ferreira, de Teresa Martins Marques, Âncora Editora, 2015, p. 254)</span></blockquote>
Com notável argúcia, rompe com a tradicional dicotomia filosófica reinante, mergulha, entre outros, nos escritos dos autores fenomenologistas, e reescreve Shakespeare como certamente Jacques Lacan bem gostaria de ter feito: qual ovo de Colombo, transforma o disjuntivo dilema [ou] do ser na copulativa [e] integralidade humana - a única que verdadeiramente faz sentido - somo o que somos e o seu contrário. É nessa estrutural inerência humana que nos fazemos na dimensão individual, social, política, criativa; submissa ou rebelde; conservadora ou desafiando rupturas; solidariamente ou egoisticamente. Não há outro caminho - apenas o da opção pessoal, não o do destino ou do fatalismo.Psikushttp://www.blogger.com/profile/04183477788698482440noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-24272768.post-35030172973054125942016-03-05T22:40:00.000+00:002016-03-05T22:46:54.337+00:00Psicologia - Frase da semana, 06MAR16: PUXAR PELA IMAGINAÇÃO... É MESMO!<b><span style="color: blue; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: 15px; line-height: 20px;">Psicologia - Frase da semana, 06MAR16: PUXAR PELA IMAGINAÇÃO... É MESMO!</span></span></b><br />
<b><span style="color: blue; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: 15px; line-height: 20px;"><br /></span></span></b>
<br />
<div style="text-align: left;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: left;">
</div>
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><b><i>«Nenhuma palavra é poética, o que faz que a palavra se transforme em palavra poética é a outra palavra, a que estava antes, a que vem depois.</i><i>» </i></b></span><span style="font-size: x-small;"><i>(José Saramago, in "A esquerda não faz a mínima ideia do mundo", Veintitrés, Buenos Aires, 7 de Fevereiro de 2002, entrevista de Eduardo Mazo)</i></span><br />
<span style="font-size: x-small;"><i><br /></i></span>
<span style="font-size: x-small;"><i></i></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdn3_M_eE_YElXQZX_OzDMZaQwDCG8eNJsu_wF_ssZVh_vrzDLYsJKnx9KvvV008TuSzFFmlpBDB0x36QZejFXsnuPFtZmjm_ounKcbcyGdq461EweeBEV6jJ9yGHzbod3vLDX3w/s1600/jos-saramago-22-728.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdn3_M_eE_YElXQZX_OzDMZaQwDCG8eNJsu_wF_ssZVh_vrzDLYsJKnx9KvvV008TuSzFFmlpBDB0x36QZejFXsnuPFtZmjm_ounKcbcyGdq461EweeBEV6jJ9yGHzbod3vLDX3w/s400/jos-saramago-22-728.jpg" width="400" /></a></div>
Tantas vezes que desafio, desafio, e desafio; insisto, insisto, e insisto com os meus alunos para que ousem escrever!... Se deixem escrever!... Que deixem que a palavra seguinte apareça depois da anterior. Uma vez... duas vezes... três vezes... Os alunos - a generalidade das pessoas! - pensam que não são capazes; que não vale a pena. Têm na cabeça que ou se é escritor ou não é. E que é preciso sempre escrever textos grandes; como se fossem grandes caminhadas - e mesmo que a gente diga que também essas começam por um pequeno passo, e depois outro, e depois outro. Às vezes o passeio de uma ponta à outra da minha rua tem tantos motivos para olhar, pensar e escrever!... E são mesmo só duas ou três palavras! O que é preciso é mesmo começar a escrevê-las!<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: right;">
</div>
<blockquote class="tr_bq">
<div style="text-align: right;">
</div>
<i>«[A </i><i>imaginação] pode surpreender-nos, claro que sim. Todos nós que escrevemos sabemos que isso acontece e é o melhor que nos pode acontecer. É quando nos surpreendemos a nós mesmos, quando uma coisa que parecia não estarmos a pensar nela quatro palavras antes e que, quatro palavras depois, aparece. Creio que há um processo que leva alguns a dizer com exagero que o livro se escreve a si mesmo. É claro que não, precisa das mãos, da cabeça, mas há qualquer coisa… que no fundo as palavras se procuram umas às outras. Nenhuma palavra é poética, o que faz que a palavra se transforme em palavra poética é a outra palavra, a que estava antes, a que vem depois.»</i></blockquote>
Psikushttp://www.blogger.com/profile/04183477788698482440noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-24272768.post-1687008636288247022016-02-27T09:03:00.000+00:002016-02-27T09:16:35.753+00:00QUANTO VALE UM ABRAÇO? <b><span style="color: blue; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: 15px; line-height: 20px;">Psicologia - Frase da semana, 28FEV16: QUANTO VALE UM ABRAÇO?</span></span></b><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<div style="text-align: left;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><b><i>«Quando se está sozinho, um abraço tem mais significado do que alguém possa imaginar, porque essa manifestação repõe a dignidade humana de que tanto se carece</i><i>.» </i></b></span><span style="font-size: x-small;"><i>(Eva Mozes Kor, sobrevivente de Auschwitz. In "Auschwitz, os nazis e a solução final", Laurence Rees, Círculo de Leitores, 2005, p. 355)</i></span><br />
<span style="font-size: x-small;"><i></i></span><br />
<span style="font-size: x-small;"><i></i></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: right;">
</div>
<blockquote class="tr_bq">
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKfTqGPe7r0GrxZf77ja2MXzT9zYe66nRwhVY-KIl8intuE5lalqWmMOBTvA3bMMkq7FR4efFtDr5K4EWMaoTxwgnyit9H7g7B2EMQ913VQuJooaGHLytmY3WQtlR_kpXG_gqNfA/s1600/Hug+SarahGrandpa.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="271" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKfTqGPe7r0GrxZf77ja2MXzT9zYe66nRwhVY-KIl8intuE5lalqWmMOBTvA3bMMkq7FR4efFtDr5K4EWMaoTxwgnyit9H7g7B2EMQ913VQuJooaGHLytmY3WQtlR_kpXG_gqNfA/s400/Hug+SarahGrandpa.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">http://triviana.com/fam/sswedding/SarahGrandpa.jpg</td></tr>
</tbody></table>
<i>«A primeira vez que Eva se apercebeu de que o seu sofrimento estaria prestes a chegar ao fim foi quando uma das mulheres do barracão começou a gritar: "Estamos livres! Estamos livres!" Eva correu para a porta, mas não foi capaz de ver nada por entre a neve. Só decorridos alguns minutos é que conseguiu descortinar os soldados do Exército Vermelho que vestiam blusões brancos de camuflagem:</i><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<i>
</i>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<i>
"Corremos para eles, que nos abraçaram, oferecendo-nos chocolates e bolachas. Quando se está sozinho, um abraço tem mais significado do que alguém possa imaginar, porque essa manifestação repõe a dignidade humana de que tanto se carece. Não só estávamos esfaimados, como ansiávamos por generosidade humana, e as tropas do Exército Vermelho proporcionaram-nos parte disso. Na verdade, uma das coisas que mais falta me fez depois da guerra, quando regressámos a nossas casas, o que eu desejava </i><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<i>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
desesperadamente eram os abraços e os beijos que me foram dados. Portanto, quando faço uma prelecção para estudantes universitários, costumo dizer-lhes: "Quando regressarem a casa esta tarde, por favor, dêem um abraço e um beijo mais do que é costume aos vossos pais por todos nós, as crianças que sobreviveram aos campos de concentração e que não tinham que pudessem abraçar e beijar."»</i></blockquote>
Psikushttp://www.blogger.com/profile/04183477788698482440noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-24272768.post-67542319028299288572016-02-21T09:13:00.002+00:002016-02-21T09:13:53.695+00:00FRASES PARA OS PROFESSORES E OS PAIS PENSAREM - I<b><span style="color: blue; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: 15px; line-height: 20px;">Psicologia - Frase da semana, 21FEV16: FRASES PARA OS PROFESSORES E OS PAIS PENSAREM - I</span></span></b><br />
<b><span style="color: blue; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: 15px; line-height: 20px;"><br /></span></span></b>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikadAb_SqPtcJfLUy3NNl5YOyKIUVLIbY9K3Zjab47z0v3qFAcdfXW8bfjd68DeHTt7JhzDzX6OAKyWg48F4YBeFv2e5oXz6tuarfgFqUE8mtiDnkPLL2OP35SE_C_kYIDgr66Zg/s1600/GirlLookingAt-Pansy_940x627.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikadAb_SqPtcJfLUy3NNl5YOyKIUVLIbY9K3Zjab47z0v3qFAcdfXW8bfjd68DeHTt7JhzDzX6OAKyWg48F4YBeFv2e5oXz6tuarfgFqUE8mtiDnkPLL2OP35SE_C_kYIDgr66Zg/s400/GirlLookingAt-Pansy_940x627.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="color: blue; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; line-height: 20px;">E não tirem os governantes dos países o cavalinho da chuva! Eles deverão estar na primeira linha dos que pensam seriamente sobre estas coisas!...</span></span><br />
<b><span style="color: blue; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: 15px; line-height: 20px;"><br /></span></span></b>
<br />
<div style="text-align: left;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><b><i>«Quando uma flor não desabrocha, nós mexemos no espaço à sua volta, não na flor</i><i>.» </i></b></span><span style="font-size: x-small;"><i>(Alexander den Heijer)</i></span><br />
<span style="font-size: x-small;"><i><br /></i></span>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: medium;">"When a flower doesn't bloom, you fix the environment in which it grows, not the flower."</span></div>
<div>
<br /></div>
Psikushttp://www.blogger.com/profile/04183477788698482440noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-24272768.post-62854080463447359172016-02-14T09:43:00.002+00:002016-02-14T09:56:15.574+00:00EM DIA DE NAMORADOS, VOLTAR A SABER DIZER NÃO<b><span style="color: blue; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: 15px; line-height: 20px;">Psicologia - Frase da semana, 14FEV16: EM DIA DE NAMORADOS, VOLTAR A SABER DIZER NÃO</span></span></b><br />
<b><span style="color: blue; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: 15px; line-height: 20px;"><br /></span></span></b>
<br />
<div style="text-align: left;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><b><i>«O pior que nos pode acontecer é resignarmo-nos a não saber. É preciso aprender a voltar a dizer </i>não<i>, e a interrogarmo-nos porquê, para quê e para quem. Se encontrássemos respostas para estas perguntas, se calhar entenderíamos o mundo.» </i></b></span><span style="font-size: x-small;">(«José Saramago, consciência de Lanzarote», Lancelot. Lanzarote, n.º 896, 22 de Setembro de 2000)</span><br />
<div>
<span style="font-size: large;"><b><i><br /></i></b></span></div>
<div>
Não sei se Saramago conhecia os trabalhos de René Spitz, um dos autores mais consagrados no campo da Psicanálise e do estudo do Desenvolvimento Infantil.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjG8bLcoocMGCb_5RDV1qorNRAPdm2wVEPIQm0FhDuEqqtS33oKcoKIzmuVmfaOFtpRcxkvF8iT5KzMONFFOU0t1wKK0e5slaOHqamQu6kKTYN3QPx1yPDbwBIwt9JgnebHjKr0gw/s1600/jose+y+pilar.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="223" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjG8bLcoocMGCb_5RDV1qorNRAPdm2wVEPIQm0FhDuEqqtS33oKcoKIzmuVmfaOFtpRcxkvF8iT5KzMONFFOU0t1wKK0e5slaOHqamQu6kKTYN3QPx1yPDbwBIwt9JgnebHjKr0gw/s400/jose+y+pilar.jpg" width="400" /></a></div>
Para Spitz, o bom/ normal/ desejado desenvolvimento infantil tem três marcas notáveis logo nos primeiros tempos de vida - até aos dois anos. São marcos do desenvolvimento que estão inscritos na matriz genética da condição psíquica e da condição social do seu humano.<br />
A resposta/ reacção do <b><i>não</i></b>, precisamente por volta dos dois anos, é o terceiro desses marcos fundamentais. O bebé claramente passa a dizer não, até às pessoas de quem gosta muito, que aprendeu a amar acima de tudo. É um sinal de autonomia do pensamento e da vontade; e da confiança no Outro - sim, da confiança no Outro.<br />
Lamentavelmente, todo o processo educativo subsequente - com especial rigor na culturas que atribuem uma sacrossanta importância à escola, tal como a conhecemos na nossa sociedade - é um processo de domesticação da criança, de anulação do advento de essa tão saudável marca do desenvolvimento humano.<br />
Por que digo eu "Não sei se Saramago conhecia os trabalhos de René Spitz"? É porque Saramago diz «aprender a voltar a dizer não». Ele sabe, por estudo, reflexão ou intuição, que todos nós já soubemos, um dia, dizer não.<br />
No livro "José Saramago e as suas palavras", edição e selecção de Fernando Gómez Aguilera, entre as páginas 399 e 401, coleccionam-se 12 afirmações de Saramago sobre o <b>não</b>. Vale bem a pena lê-las todas. Por agora, só mais uma:<br />
<blockquote class="tr_bq">
<i>«A palavra de que eu gosto mais é </i>não<i>. Chega sempre um momento na nossa vida em que é necessário dizer </i>não<i>. O </i>não<i> é a única coisa efectivamente transformadora, que nega o </i>status quo<i>. Aquilo que é tende sempre a instalar-se, a beneficiar injustamente de um estatuto de autoridade. É o momento em que é necessário dizer </i>não<i>. A fatalidade do não - ou a nossa própria fatalidade - é que não há que nenhum </i>não<i> que não se converta em sim. Ele é absorvido e temos que viver mais um tempo com o sim.» </i></blockquote>
Ah, pois, o Dia dos Namorados. Pois é, comecei por aí.<br />
É que são cada vez mais preocupantes - não obstante os avisos, a informação disponível e as campanhas de prevenção - os sinais de comportamentos violentos e doentios nas relações de namoro. E por que fracassam a informação, os avisos e a prevenção? Porque no nihilismo das sociedades materialistas e consumistas que comodamente alimentamos ganha força e espaço o que Hannah Arendt consagrou na expressão <b>"banalização do mal"</b>. Pior! Certos tipos de mal estão a "ganhar <b>estilo</b>" entre os jovens, que exibem tais "estilos" por todo o lado - e não apenas nas redes sociais da Internet. E porquê? Porque a Educação está a falhar seriamente.<br />
Um estudo actual, quentinho, quentinho, sobre o tema pode ser encontrado a partir <a href="http://expresso.sapo.pt/sociedade/2016-02-12-Quase-um-terco-dos-rapazes-acha-legitima-a-violencia-sexual-no-namoro">daqui</a>.</div>
Psikushttp://www.blogger.com/profile/04183477788698482440noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-24272768.post-43968428373083331572016-02-07T10:43:00.001+00:002016-02-07T10:43:13.083+00:00MALDADE HUMANA, É MESMO ÁGUA QUE NUNCA BEBEREI?<b><span style="color: blue; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: 15px; line-height: 20px;">Psicologia - Frase da semana, 07FEV16: MALDADE HUMANA, É MESMO ÁGUA QUE NUNCA BEBEREI? (1)</span></span></b><br />
<b><span style="color: blue; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: 15px; line-height: 20px;"><br /></span></span></b>
<br />
<div style="text-align: left;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<i style="font-size: x-large; font-weight: bold;">«Só há uma coisa de que tenho a certeza - ninguém se conhece a si-próprio.» </i><span style="font-size: x-small;">(Toivi Blatt, sobrevivente de Sobibór)</span><br />
<div>
<span style="font-size: large;"><b><i><br /></i></b></span></div>
<div>
Sobibór não era um "simples" campo de concentração nazi, durante a Segunda Guerra Mundial; era mesmo um campo de extermínio - objectivo: matar.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVjaEUUEmo0HBX7H-ndr39eox2sazUTy4qyKkiJWQFNap84a5dpRlrk_sVnhILhbA1QBH-W66TaH0w8hjL7h5hdtkflTACFAsFp2XC4rRsQsUiuYhNg-4laay5dvIccDAOO7PJCA/s1600/thomas-toivi-blatt-sobibor-survivor.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVjaEUUEmo0HBX7H-ndr39eox2sazUTy4qyKkiJWQFNap84a5dpRlrk_sVnhILhbA1QBH-W66TaH0w8hjL7h5hdtkflTACFAsFp2XC4rRsQsUiuYhNg-4laay5dvIccDAOO7PJCA/s400/thomas-toivi-blatt-sobibor-survivor.jpg" width="400" /></a></div>
<blockquote class="tr_bq">
<i>«Talvez, e acima de tudo, Auschwitz e a Solução Final nazi demonstrem o poder das circunstâncias para influenciar comportamentos que atingem extremos inimagináveis. Trata-se de um ponto de vista confirmado por um dos sobreviventes mais firmes e corajosos dos campos da morte, Toivi Blatt, que foi forçado pelos nazis a trabalhar em Sobibór e depois arriscou a vida ao fugir. (...) "</i>Como é que são capazes de fazer uma coisa destas?"<i>, perguntou uma mulher polaca de meia-idade num tom autoritário enquanto Toivi Blatt lhe cortava o cabelo. "</i>Eles também vão acabar por te matar. A tua hora há-de chegar!"<i> Ele não lhe deu resposta, mas ainda se lembra das palavras dela </i>"como se fossem uma maldição"<i>. (...) </i>"[Eu tinha] quinze anos e havia pessoas com experiência de adultos em meu redor que não faziam nada para contrariar essa situação. As pessoas perguntavam-me: 'O que aprendeste?', e penso que só há uma coisa de que tenho a certeza - ninguém se conhece a si próprio. Encontramos uma pessoa simpática na rua, a quem perguntamos: 'Onde fica a Rua do Norte?; e essa pessoa é capaz de nos acompanhar ao longo de um quarteirão e indica-nos a rua, sempre simpática e amável. Mas essa mesma pessoa, numa situação ou circunstância diferente, pode ser o pior dos sádicos. Ninguém se conhece a si próprio. Todos nós podemos ser boas ou más pessoas, nestas (diferentes) situações. Por vezes, quando alguém é simpático, doy comigo a pensar: 'Como é que ele seria em Sobibór?'"<i>» <span style="font-size: x-small;">(in Auschwitz, Os Nazis e a Solução Final, Laurence Rees, CL, 2005, pp. 278-9)</span></i></blockquote>
Em 1983, <a href="http://www.holocaustresearchproject.org/survivor/blattfrenzel.html">Toivi Blatt conversou com Karl Frenzen</a>, comandante alemão do campo de extermínio de Sobibór. Karl Frezen era um cristão alemão; na altura da conversa, estava com 72 anos; e Blatt com 43 - 29 anos de diferença. <i>"Eu tinha 15 anos. Sobrevivi porque você determinou que fosse eu quem lhe engraxasse os sapatos. Além de mim, mais ninguém sobreviveu - nem o meu pai, nem a minha mãe, nem o meu irmão, nem nenhum dos dois mil judeus da minha terra, Izbica."</i> Karl Frenzen pediu que esta conversa acontecesse porque sentia muito premente a necessidade de pedir perdão olhos nos olhos.</div>
<blockquote class="tr_bq">
<i>"Mas o senhor não fez nada para que o que se passou não acontecesse. O senhor tomou parte nisso." </i></blockquote>
<div>
No que conheço da entrevista, Toivi Blatt não perdoou a Karl Frenzen, um cristão. Na verdade, não se trata de perdoar ou não perdoar. Trata-se de um gigantesca acção de maldade humana, incomensurável, em que sempre, a todo o momento, qualquer um de nós pode ser parte activa e empenhada. Trata-se de conter a Besta - que há dentro de nós e à nossa volta.</div>
<div>
Na conversa entre o carrasco e a vítima, quando a vítima confronta o carrasco, olhos nos olhos, o carrasco justifica-se:</div>
<blockquote class="tr_bq">
<i>"You don’t know what went on inside of us." </i>(Você não sabe o que a gente sentia dentro de nós)</blockquote>
<div>
<i>Um pouco mais à frente, Blatt quis que Frenzen lhe dissesse o que lhe penguntavam os filhos, o que é que ele dizia aos filhos.</i></div>
<blockquote class="tr_bq">
<i>" When my children and friends ask me whether it is true, I tell them yes it is true. And when they say, but this is impossible, then I tell them again, it is really true. It is wrong to say it never happened. </i>(Quando os meus filhos e os meus amigos me perguntam se é verdade, eu digo-lhes que, sim, que é verdade. E quando eles dizem que isso é impossível, eu digo-lhes outra vez que não. É errado dizer que isso nunca aconteceu)</blockquote>
<div>
</div>
<div>
<span style="background-color: #fafafa; color: #212121; font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 14.6667px; font-style: italic; line-height: 20.9524px;">________________________</span><br />
<span style="font-size: x-small;"><span style="background-color: #fafafa; color: #212121; font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-style: italic; line-height: 20.9524px;">(1) "Nunca digas: - Desta água não beberei." Provérbio popular que quer dizer que não devemos julgar-nos</span><span style="color: #212121; font-family: arial, helvetica, sans-serif;"><span style="line-height: 20.9524px;"><i> livres de fazer aquilo que condenamos ou criticamos nos outros.</i></span></span></span></div>
Psikushttp://www.blogger.com/profile/04183477788698482440noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-24272768.post-47832169184098080622016-01-31T14:16:00.001+00:002016-01-31T17:32:37.215+00:00Psicologia - Frase da semana, 31JAN16: A VIOLÊNCIA, A TOLERÂNCIA, A LIBERDADE E A EDUCAÇÃO<b><span style="color: blue; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: 15px; line-height: 20px;">Psicologia - Frase da semana, 31JAN16: A VIOLÊNCIA, A TOLERÂNCIA, A LIBERDADE E A EDUCAÇÃO</span></span></b><br />
<b><span style="color: blue; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: 15px; line-height: 20px;"><br /></span></span></b>
<br />
<div style="text-align: left;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<i style="font-size: x-large; font-weight: bold;">«Não consigo ainda compreender como é que Hitler conseguiu tal façanha: transformar homens e mulheres em seres brutais, sem o mínimo de sentido de humanidade.» </i><span style="font-size: x-small;">(Nanette Konig, Sobrevivi ao Holocausto, 20|20 Editora, 2015, p. 28)</span><br />
<div>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwHrmQ6p7kKHzNkys0eM7YI6HbWxGiHyB-THELDBg1GIL7VqQcKi_ZDvxbvTizrYKWrjxrs2NWnCen3XJtJ92bjnVAJSzmK4qzO8cNrIXQNld8wib01mXtcBJFEG-8n8jnZOd-PA/s1600/Nanette+Konig+livro.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="305" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwHrmQ6p7kKHzNkys0eM7YI6HbWxGiHyB-THELDBg1GIL7VqQcKi_ZDvxbvTizrYKWrjxrs2NWnCen3XJtJ92bjnVAJSzmK4qzO8cNrIXQNld8wib01mXtcBJFEG-8n8jnZOd-PA/s400/Nanette+Konig+livro.jpg" width="400" /></a><span style="font-size: large;"><b><i><br /></i></b></span></div>
<div>
Nanette Konig escreve assim mais de setenta anos depois de ter sido libertada do campo de concentração de Bergen-Belsen.</div>
<div>
Ora bem, o que não faltou durante estes setenta anos foram reflexões, explicações, análises - históricas, sociológicas, políticas, sei lá que mais. Também a Psicologia dos Grupos e das Multidões.</div>
<div>
O drama, no meu entender, é o "terreno fértil" para o desenvolvimento dos sentimentos de ódio, raiva, violência e desumanidade. Esse terreno é a própria condição humana.</div>
<div>
É esse o valor dos muito sofridos testemunhos de Nanette Konig, Hannah Elisabeth Pick-Goslar, Viktor Frankl, Janny Brandes-Brilleslijper e tantos outros - mostram-nos onde o ser humano é capaz de chegar se deixarmos que os afectos negativos se sobreponham aos positivos; e os afectos negativos não precisam de muito espaço para se manifestarem!</div>
<div>
No meu entender, só a Política honesta; e a Educação na Família e na Escola conseguirão equipar-nos com as defesas capazes de conter a barbárie violenta que cada um de nós transporta na mente hipercomplexa e engenhosa que trazemos nesse maravilhoso produto da Evolução que é o cérebro humano.</div>
<div>
Quanto à Política, como já alguém disse, a Política é uma coisa demasiadamente séria para a entregarmos nas mãos dos políticos e os deixarmos sozinhos com ela.</div>
<div>
Quanto à Educação, todos os dias cada um de nós deve gerir o seu livre arbítrio, simbolizado na conversa ente o velho índio e o seu neto, da maneira mais respeitadora e tolerante possível:</div>
<div>
<blockquote class="tr_bq">
<i>Em uma noite, um velho índio falava ao seu neto sobre a luta que acontece dentro das pessoas.<br />Disse ele: – </i>Há uma luta entre dois lobos que vivem dentro de todos nós - um deles é bom; o outro é bom.<br />
<i>O neto pensou nessa luta e perguntou ao avô: – </i>Qual é o lobo que vence a luta, avô?<br />
<i>O velho índio respondeu ao neto: – </i>Vence o que lobo que tu alimentares...</blockquote>
Nanette Konig escreve assim nos últimos parágrafos do seu precioso, pungente, informativo e isento livro:<br />
<blockquote class="tr_bq">
<i>«constatei que um dos bens mais preciosos do ser humano é a liberdade: liberdade de ir e vir, liberdade de celebrar as suas crenças, liberdade de ser quem você é. Não há nada mais aprisionador para um ser humano do que proibi-lo de ser quem ele é. É essencial valorizarmos a nossa identidade. [...] escrevo este livro em prol da liberdade e da tolerância. [...] Infelizmente, apesar de gritarmos constantemente «nunca mais», a história do homem é feita até hoje por guerras - guerras sem justificação, nas quais se esquece o valor da vida. É por isso que o Holocausto é um acontecimento tão atual, que deve ser lembrado eternamente. [...] Espero que todos os jovens e todas as pessoas possam desfrutar de uma vida feliz, sendo tolerantes e respeitando o próximo.»</i> <span style="font-size: x-small;">(Nanette Konig, Sobrevivi ao Holocausto, 20|20 Editora, 2015, pp. 222-3)</span></blockquote>
</div>
Psikushttp://www.blogger.com/profile/04183477788698482440noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-24272768.post-90765497764862327582016-01-23T22:36:00.001+00:002016-01-24T08:01:52.198+00:00Psicologia - Frase da semana, 24JAN16: NÃO SE DERROTA A POBREZA SEM DERROTAR TAMBÉM A VIOLÊNCIA DO DIA-A-DIA<b><span style="color: blue; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: 15px; line-height: 20px;">Psicologia - Frase da semana, 24JAN16: NÃO SE DERROTA A POBREZA SEM DERROTAR TAMBÉM A VIOLÊNCIA DO DIA-A-DIA</span></span></b><br />
<b><span style="color: blue; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: 15px; line-height: 20px;"><br /></span></span></b>
<br />
<div style="text-align: left;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<span style="font-size: medium; font-style: italic; font-weight: bold;"></span>
<span style="font-size: large;"><i><b>«T</b></i></span><span style="font-size: large; font-weight: bold;"><span style="font-size: large;"><i style="font-weight: bold;">emos que começar a tornar o combate à violência </i></span></span><span style="font-size: large;">[do dia-a-dia]</span><span style="font-size: large; font-weight: bold;"><span style="font-size: large;"><i style="font-weight: bold;"><b> indispensável na luta contra a pobreza. De facto, qualquer conversa sobre pobreza global que não inclua o problema da violência não deve ser vista como séria.</b></i></span><span style="font-size: large; font-style: italic; font-weight: bold;">»</span></span><br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipFqLx5fIEyRabn0Ox_OgdnCO8XFrELzANxErKTDrs5xuqmvAUlmxIVs4qQtnK7G52y6wJNktB6EhBHntPG4oUWUBK1n4tAG7t8elqH9KWEQuSZa6wJlS0fawNHor9lDQSk7YXQQ/s1600/Gary+Haugen.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipFqLx5fIEyRabn0Ox_OgdnCO8XFrELzANxErKTDrs5xuqmvAUlmxIVs4qQtnK7G52y6wJNktB6EhBHntPG4oUWUBK1n4tAG7t8elqH9KWEQuSZa6wJlS0fawNHor9lDQSk7YXQQ/s400/Gary+Haugen.jpg" width="400" /></a><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: x-small;"><a href="http://www.ted.com/talks/gary_haugen_the_hidden_reason_for_poverty_the_world_needs_to_address_now?language=pt">(We have to start making stopping violence indispensable to the fight against poverty. In fact, any conversation about global poverty that doesn't include the problem of violence must be deemed not serious.)</a></span><br />
<br />
<br />
O tipo de violência de que fala Gary Haugen está presente também no dia-a-dia dos países desenvolvidos; no fundo, em qualquer um em que há pobres - que são todos os países do Mundo!<br />
<br />
O exemplo que ele nos traz dos Estados Unidos da América faz-nos, arrepiantemente, pensar na catadupa de casos trágicos dos hospitais e dos serviços de saúde portugueses que, nas últimas semanas, têm chegado ao conhecimento público.<br />
<br />
É, no fundo, a denúncia da violência da autoritária (e formalmente legítima) lei administrativa e orçamental.<br />
<blockquote class="tr_bq">
<blockquote class="tr_bq">
00:11<br />
<i>Para ser honesto, minha personalidade não é de uma pessoa emotiva. Mas eu acho que na minha carreira isso tem sido uma coisa boa. Sou advogado em direitos civis, e tenho visto algumas coisas horríveis no mundo. Iniciei minha carreira trabalhando em casos de abuso da polícia nos EUA. E então, em 1994, eu fui enviado para Ruanda para ser diretor de investigação de genocídio das Nações Unidas. Acontece que as lágrimas não são de grande ajuda quando você está tentando investigar um genocídio. As coisas que eu tinha de ver, sentir e tocar eram bem indescritíveis.</i><br />
00:56<br />
<i>O que eu posso dizer é o seguinte: o genocídio de Ruanda foi uma das grandes falhas de simples compaixão do mundo. [Compaixão] A palavra compaixão, na verdade, vem de duas palavras do latim: "cum passio", que simplesmente significa "sofrer com". E as coisas que eu vi e vivi em Ruanda ao me aproximar do sofrimento humano, de fato, em alguns momentos, me levaram às lágrimas. Mas eu só desejava que eu, e o resto do mundo, tivéssemos nos emocionado mais cedo. E não só com lágrimas, mas, para de fato, parar o genocídio.</i><br />
01:38<br />
<i>Por outro lado, eu estou envolvido num dos maiores sucessos de compaixão do mundo. [A luta contra a pobreza global] A luta contra a pobreza global. É uma causa que provavelmente tem envolvido todos nós aqui. Não sei se o seu primeiro contato tenha sido o refrão de "We Are The World", ou talvez uma foto de uma criança apadrinhada na porta do seu refrigerador, ou talvez o aniversário que você doou por água fresca. Não lembro qual foi ao certo o meu primeiro contato com a pobreza, mas eu me lembro do mais chocante.</i><br />
02:12<br />
<i>Foi quando conheci Venus. [Zâmbia] Ela é uma mãe zambiana. Ela tem três filhos e é viúva. Quando a conheci, ela havia caminhado cerca de 20km, com a única peça de roupa que possuía, para vir à capital e compartilhar a sua história. Ela ficou comigo por horas, e me introduziu ao mundo da pobreza. Ela me descreveu como é quando o carvão usado para cozinhar se apaga completamente. Quando a última gota de óleo para cozinhar finalmente acaba. Quando o último alimento, apesar de seus esforços, acaba. Ela teve que ver seu filho mais novo, Peter, sofrer de desnutrição, enquanto as pernas dele lentamente se enfraqueciam, os olhos ficavam, cada vez mais, sombrios e turvos e, então, ele acabou falecendo.</i><br />
03:17<br />
<i>Por mais de 50 anos, histórias como esta tem nos levado à compaixão. Nós, cujos filhos têm o que comer. E somos levados a não nos preocupar apenas com a pobreza global, mas realmente tentar fazer a nossa parte para parar o sofrimento. Agora, há muito espaço para criticar que não temos feito o bastante, e o que temos feito não tem sido suficientemente efetivo, mas a verdade é esta: A luta contra a pobreza global é provavelmente a mais abrangente, e a maior manifestação do fenômeno humano da compaixão na história de nossa espécie. E então, eu gostaria de compartilhar uma observação bem surpreendente que pode mudar para sempre o jeito que você pensa sobre esta batalha.</i><br />
04:03<br />
<i>Mas primeiro, vou começar com o que você provavelmente já sabe. Há 35 anos, quando eu estava terminando o ensino médio, falava-se que 40 mil crianças morriam todos os dias por causa da pobreza. Este número, hoje, é menor que 17 mil. Ainda é muito, claro, mas, de fato, isto significa que a cada ano há 8 milhões de crianças que não morrem por causa da pobreza. Além disso, o número de pessoas no mundo que estão vivendo na pobreza extrema, àquelas que vivem com cerca de US$1,25 por dia, tem caído de 50%, para apenas 15%. Este é um enorme progresso, e supera as expectativas de todos sobre o que é possível. E eu penso que nós... Eu acho, honestamente, que nós podemos nos sentir orgulhos e animados em ver o modo que a compaixão pode atuar com êxito em acabar com o sofrimento de milhões.</i><br />
05:09<br />
<i>Mas aqui vai a parte que você não deve ter ouvido falar muito. Se você elevar a faixa da pobreza para apenas US$2,00 ao dia, vemos praticamente as mesmas 2 bilhões de pessoas que estavam dentro da pobreza extrema quando eu estava no ensino médio, no mesmo lugar, 35 anos depois.</i><br />
05:29<br />
<i>Então por que, por que tantos bilhões ainda estão dentro da pobreza extrema? Bem, vamos pensar sobre Venus por um momento. Por décadas, eu e minha mulher temos sido movidos pela compaixão em comum de ajudar crianças, financiar microempréstimos, apoiar vários níveis de auxílio internacional. Mas até eu ter falado com Venus de fato, eu não tinha ideia que nenhuma dessas abordagens realmente se endereçava ao porquê ela tinha de ver o filho morrer. "Nós estávamos bem", Venus me disse, "até Brutus começar a causar problema." Bom, Brutus é o vizinho de Venus, e "causar problema" é o que aconteceu no dia seguinte à morte do marido dela; quando Brutus simplesmente veio e jogou Venus e as crianças para fora de casa, roubou toda a terra e a banca de feira deles. Você vê, Venus foi jogada na miséria pela violência.</i><br />
06:31<br />
<i>E então eu percebi, é claro, que nenhum patrocinador das minhas crianças, nenhum dos microempréstimos, nenhum dos programas antipobreza tradicionais iriam parar Brutus, porque não é o objetivo deles.<br />06:48<br />Isto ficou ainda mais claro para mim quando eu conheci Griselda. Ela é uma jovem garota maravilhosa que vive numa comunidade muito pobre na Guatemala. E uma das coisas que temos aprendido ao longos dos anos, é que talvez a coisa mais poderosa que Griselda e a família dela podem fazer para sair da pobreza é ter certeza que ela vá para a escola. Os especialistas chamam isto de "Efeito Garota". Mas quando nós conhecemos Griselda, ela não estava indo para a escola. De fato, raramente ela saía de casa.</i><br />
07:27<br />
<i>Dias antes de a conhecermos, enquanto ela voltava para casa da igreja com a família, em plena luz do dia, homens da comunidade a agarraram na rua e a estupraram violentamente. Veja, Griselda teve toda oportunidade para ir para a escola, simplesmente não era seguro para ela ir lá. E Griselda não é a única. Ao redor do mundo, mulheres e garotas pobres com idade entre 15 e 44 anos, quando vítimas da violência diária, como violência doméstica e abuso sexual; estas duas formas de violência, juntas, somam mais mortes e invalidez do que a malária, acidentes de carro, e guerras juntos. O fato é que os pobres do mundo estão presos num sistema de violência.</i><br />
08:27<br />
<i>No sul da Ásia, por exemplo, eu poderia passar por um engenho de arroz e ver um homem carregando sacos de 45kg de arroz nas costas. Mas eu não teria ideia, até mais tarde, que ele, na verdade, era um escravo, mantido pela violência naquele engenho de arroz, desde que eu estava no colégio. Décadas de programas antipobreza localizados na comunidade dele, nunca foram capazes de salvá-lo, ou as outras centenas de escravos, dos espancamentos, estupros e tortura dentro do engenho. De fato, meio século de programas antipobreza deixaram mais pessoas na escravidão do que qualquer outra época na história da humanidade.</i><br />
09:12<br />
<i>Especialistas nos dizem que há por volta de 35 milhões de pessoas escravas hoje. Isto é praticamente toda a população do Canadá, onde estamos hoje. Este é o porquê, ao longo do tempo, eu passei a chamar esta epidemia de violência de "Efeito Gafanhoto". Porque na vida dos pobres, isso simplesmente vem como uma praga e destrói tudo. De fato, agora quando você examina comunidades muito, muito pobres, os moradores lhe dirão que o maior medo deles é a violência. Mas note que a violência que eles tem medo não é a violência de genocídio ou guerras, é a violência diária.</i><br />
09:53<br />
<i>Para mim, que sou advogado, é claro, a primeira reação foi pensar: "Temos que mudar todas as leis." "Temos que tornar toda esta violência contra os pobres, ilegal." Mas então eu descobri, que já é ilegal. O problema não é que não existem leis para os pobres e, sim, que ela não é aplicada. [Aplicação da lei] No mundo em desenvolvimento, o sistema de aplicação de leis básicas está tão enfraquecido que recentemente as Nações Unidas publicou um relatório que descobriu que "as pessoas mais pobres vivem fora da área da proteção da lei." Agora, honestamente, nós não temos idéia do que isto significa, porque nunca vivenciamos isto na pele. O funcionamento da aplicação da lei para nós é totalmente pressuposto. De fato, nada expressa melhor isto do que três simples números: 9-1-1 que, claro, é o número da emergência policial aqui no Canadá e nos Estados Unidos, onde o tempo médio de resposta a uma ligação de emergência é por volta de dez minutos. Isto nos foi garantido por direito.</i><br />
10:59<br />
<i>Mas e se não houvesse a aplicação da lei para te proteger? Recentemente, uma mulher do Oregon vivenciou como seria isso. Ela estava sozinha, em sua casa escura, num sábado à noite, quando um homem começou a se dirigir até la. Este foi o seu pior pesadelo, porque este homem já havia mandado ela para o hospital, após um estupro, apenas duas semanas antes. Amedrontada, ela pega o telefone e faz o que qualquer um faria: Liga para o 911, mas fica sabendo que por causa do corte de orçamento de seu município, a aplicação da lei não estava disponível aos finais de semana. Escute. Telefonista: </i>Eu não tenho ninguém para mandar aí.<i> Mulher: </i>Tudo bem.<i> Telefonista: </i>Se ele entrar na residência e te atacar, você pode pedir para ele ir embora? Você sabe se ele está drogador ou algo assim?<i> Mulher: </i>Eu já pedi para ele. Falei que estava te ligando. Ele já invadiu antes, arrombou a porta, me atacou.<i> Telefonista: </i>Uhum.<i> Mulher: </i>Hum, é, então...<i> Telefonista: </i>Há alguma maneira de você sair da residência de modo seguro?<i> Mulher: </i>Não, eu não posso, porque ele está bloqueando meu único caminho de saída.<i> Telefonista: </i>Bem, eu só posso te dar alguns conselhos e ligar para o escritório do delegado amanhã. Obviamente, se ele entrar e infelizmente estiver armado ou tentar te machucar fisicamente, aí é uma outra história. O escritório do delegado não funciona hoje. Eu não tenho ninguém para enviar.<br />
12:28<br />
<i>Gary Haugen: Tragicamente, a mulher dentro da casa foi violentamente atacada, estrangulada e estuprada porque é isto que significa viver fora do domínio da lei. E isto é onde bilhões das pessoas mais pobres vivem. Como isso funciona? Na Bolívia, por exemplo, se um homem ataca sexualmente uma criança pobre, estatisticamente, ele tem um risco maior de escorregar no banho e morrer do que ele ir para a prisão por causa deste crime um dia. No sul da Ásia, se você escraviza uma pessoa pobre, você corre um risco maior de ser atingindo por um raio do que de ser mandado para a prisão por este crime. E então a violência epidêmica diária, simplesmente impera. E devasta nossos esforços em tentar ajudar bilhões de pessoas a sair do inferno delas de US$2 por dia. Porque as estatísticas simplesmente não mentem. Acontece que você pode dar os melhores bens e serviços aos pobres, mas se você não impedir que agressores tomem tudo deles, você vai se decepcionar com a eficácia de seus esforços em longo prazo.</i><br />
13:46<br />
<i>Você pode pensar que a desintegração da aplicação básica da lei no mundo em desenvolvimento, seja uma enorme prioridade para a luta global contra a pobreza. Mas não é. Recentemente, auditores da assistência internacional verificaram que nem mesmo 1% da ajuda é encaminhada para proteger os pobres do caos da violência diária. E honestamente, quando falamos sobre violência contra os pobres, às vezes, é de uma das maneiras mais estranhas. Uma organização sobre questões da água, tem um caso de partir o coração sobre garotas que são estupradas quando vão buscar água e, depois, celebra a solução do problema com um novo poço que encurta drasticamente o trajeto delas. Fim da história. Mas nenhuma palavra sobre os estupradores que ainda estão lá na comunidade. Se uma jovem, num campus universitário, fosse estuprada em sua ida à biblioteca, nós nunca celebraríamos a solução de mudar a biblioteca para mais perto do quarto. E ainda assim, por alguma razão, isto é normal para as pessoas pobres.</i><br />
14:59<br />
<i>Agora a verdade é: os especialistas tradicionais em desenvolvimento econômico e redução da pobreza, não sabem como solucionar este problema. Então o que acontece? Eles não conversam sobre isto. Mas a principal razão para a aplicação da lei aos pobres no mundo em desenvolvimento ser tão negligenciada, é porque as pessoas que pertencem a este mundo, que tem dinheiro, não precisam dela. Há pouco, eu estava no Fórum Econômico Mundial, conversando com executivos que tem grandes negócios nestas regiões, e perguntei para eles: "Como vocês protegem seu pessoal e as propriedades de toda esta violência?" Eles se entreolharam e disseram, praticamente, em uníssono: "Nós compramos."</i><br />
15:50<br />
<i>De fato, equipes de segurança privadas, no mundo em desenvolvimento, são agora, quatro, cinco e sete vezes maiores que a força policial pública. Na África, o maior empregador do continente agora é a segurança privada. Mas veja, os ricos pode pagar pela segurança e continuar enriquecendo, mas os pobres não podem pagar por ela e são deixados totalmente desprotegidos, sendo lançados ao chão.</i><br />
16:21<br />
<i>Isso é uma atrocidade contundente e escandalosa. E não tem que ser assim. A não aplicação da lei pode ser consertada. A violência pode ser parada. Quase todos os sistemas de justiça criminal, começam quebrados e corrompidos, mas eles podem ser transformados por meio de esforço e comprometimento.</i><br />
16:42<br />
<i>O caminho à frente está bem claro. Número um: Nós temos que começar a tornar a questão da violência indispensável na luta contra a pobreza. De fato, qualquer conversa sobre pobreza global que não inclua o problema da violência não deve ser vista como séria.</i><br />
17:00<br />
<i>E em segundo lugar, temos que começar a investir recursos seriamente e compartilhar conhecimento para ajudar o mundo em desenvolvimento de modo que novos sistemas modernos de justiça pública, não de segurança privada, deem a todos a chance de estar seguros. Estas transformações são de fato possíveis e estão acontecendo hoje. Recentemente, a Fundação Gates financiou um projeto na segunda maior cidade das Filipinas, onde advogados locais e a aplicação local da lei foram capazes de transformar a polícia corrupta, e tribunais falidos, e em apenas quatro anos, eles reduziram consideravelmente o violência sexual contra crianças pobres em 79%.</i><br />
17:50<br />
<i>Você sabe, a partir de uma visão retrospectiva da história, o que é mais inexplicável e indesculpável são as simples falhas de compaixão. Eu acho que a história pode reunir nossos netos num tribunal para nos questionar: "Vó, vô, onde vocês estavam? Onde você estava, vô, quando os judeus estavam fugindo dos nazistas alemães e estavam sendo rejeitados das nossas costas? Onde você estava? E vó, onde você estava quando eles estavam levando nossos vizinhos nipo-americanos para os campos de concentração? E vô, onde você estava quando eles estavam espancando nossos vizinhos afro-americanos só porque eles estavam tentando votar?" Do mesmo modo, quando nossos netos nos perguntam: "Vó, vô, onde vocês estavam quando as duas bilhões de pessoas mais pobres do mundo estavam se afogando no caos sem lei da violência diária? Eu espero que possamos dizer que tivemos compaixão e elevamos nossas vozes, e como uma geração, nos movemos para fazer a violência parar.</i><br />
19:07<br />
<i>Muito obrigado.</i><br />
19:09<br />
(Aplausos)<br />
19:25<br />
Chris Anderson: <i>Brilhantemente argumentado. Conte-nos um pouco sobre algumas coisas que tem acontecido atualmente para aumentar o treinamento policial. Qual é a dificuldade deste processo? </i>GH:<i> Uma das coisas notáveis que está acontecendo agora, é que o colapso destes sistemas e os efeitos estão se tornando óbvios. Na verdade, existe agora vontade política para fazer isto. Mas isso pede investimento de recursos e transferência de conhecimento. Há uma vontade política que está tomando poder, e essas são lutas que se pode ganhar, fizemos algumas coisas ao redor do mundo na Missão de Justiça Internacional que são bem animadores.</i><br />
20:04<br />
CA: <i>Então, conte-nos quanto custa para um país por exemplo, conseguir uma diferença significativa na polícia, sei que é só uma parte da questão.</i> GH: <i>Na Guatemala, por exemplo, começamos um projeto com a polícia local, o sistema jurídico e promotores para treiná-los de modo eficaz e, assim, dar início a ações criminais. E já vimos processos contra autores de violência sexual aumentarem em mais de 1000%. Este projeto recebe cerca de um milhão de dólares por ano em financiamento, e o custo-benefício que você pode gerar quando se fortalece um sistema de justiça criminal, que funcionaria se fosse adequadamente treinado, motivado e liderado; e estes países, especialmente a classe média, que está vendo que não há futuro com esta instabilidade geral e a privatização total da segurança, eu acho que há uma oportunidade, uma janela para a mudança.</i><br />
20:59<br />
CA: <i>Mas para que isto aconteça, você tem que olhar cada parte da estrutura...</i> GH:<i>Verdade.</i> CA: <i>A polícia, quem mais?</i> GH: <i>Então, esta é a questão sobre a aplicação da lei, começa com a polícia, ela é a etapa inicial da estrutura da justiça, mas é transferida aos promotores que repassam aos tribunais, e os sobreviventes da violência tem de ser ajudados pelos serviços sociais por todo este caminho. Então você precisa de uma abordagem que una tudo isso. No passado, havia um pouco de treinamento para os tribunais, mas eles recebiam péssimas evidências da polícia, ou uma pequena intervenção dela que tem a ver com narcóticos ou terrorismo, mas nada a ver com tratar uma simples pessoa pobre com a aplicação das lei ideal; então, trata-se de unirmos tudo isso e, aí, você terá pessoas em comunidades muito pobres vivenciando a aplicação da lei como nós, que ainda é imperfeita mesmo para nós, mas amigo, é muito bom saber que você pode ligar para o 911 e que há alguém para te proteger.</i><br />
21:53<br />
CA: <i>Eu acho que você tem feito um trabalho espetacular ao trazer a atenção do mundo para isto no seu livro e aqui, hoje.</i><br />
22:00<br />
<i>Muito obrigado.</i><br />
22:01<br />
Gary Haugen.<br />
22:02<br />
(Aplausos)</blockquote>
</blockquote>
Psikushttp://www.blogger.com/profile/04183477788698482440noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-24272768.post-26149601149756775032016-01-16T22:48:00.000+00:002016-01-16T23:10:44.940+00:00Psicologia - Frase da semana, 17JAN16: É-SE REFUGIADO POR DESEJO OU NECESSIDADE?<b><span style="color: blue; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: 15px; line-height: 20px;">Psicologia - Frase da semana, 17JAN16: É-SE REFUGIADO POR DESEJO OU NECESSIDADE?</span></span></b><br />
<b><span style="color: blue; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: 15px; line-height: 20px;"><br /></span></span></b>
<br />
<div style="text-align: left;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<span style="font-size: medium; font-style: italic; font-weight: bold;"></span>
<span style="font-size: large;"><i><b>«Nenhum pastó abandona a sua terra de livre e espontânea vontade. Ou a abandona por pobreza ou por amor.</b></i></span><i style="font-size: x-large; font-weight: bold;">» </i><span style="font-size: x-small;">(a avó da Malala) (1)</span><br />
<br />
<blockquote class="tr_bq">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPRiCCawHTWupH_eF8QlMiJgwqJqZFrgXbyIFZLx9y3IVbuYT7n96SChbUuUWygQ57RuETS-Ccv3vsHEwrK4PYSiS7AfzgQwNBwenas67_9nBNS1i5LaXdHvVDEwqHCGSoanQWiQ/s1600/Cobarrubias_Malala_Stable_2012.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="287" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPRiCCawHTWupH_eF8QlMiJgwqJqZFrgXbyIFZLx9y3IVbuYT7n96SChbUuUWygQ57RuETS-Ccv3vsHEwrK4PYSiS7AfzgQwNBwenas67_9nBNS1i5LaXdHvVDEwqHCGSoanQWiQ/s400/Cobarrubias_Malala_Stable_2012.jpg" width="400" /></a><i>Abandonar a nossa casa foi como sentir o coração ser-me arrancado do peito (...) Pensava que Swat ficaria um dia livre dos talibãs e que festejaríamos, mas agora percebia que isso talvez nunca viesse a acontecer. Comecei a chorar. (...) A cinco de maio de 2009 tornámo-nos IPD. Deslocados internos. Parecia o nome de uma doença. (...) Não sabíamos de alguma vez voltaríamos a ver a nossa cidade. (...) Fiquei horrorizada. Fui murmurar versículos do Alcorão sobre os livros para tentar protegê-los. (...) Tínhamos visto fotografias da devastação (...) o meu pai disse: - "É como se fôssemos os israelitas a abandonar o Egipto, só que não temos nenhum Moisés para nos guiar." (...) Para proteger o 'purdah' (2) das mulheres, os homens das famílias que acolheram refugiados até dormiram fora das suas casas (3) (...) Tornaram-se IPD voluntários. Era um exemplo espantoso da hospitalidade pastó. (...) na viagem de regresso, ao passarmos pelo Pico de Churchill, pelas antigas ruínas na colina e pela estupa budista gigante, vimos o largo rio Swat e o meu pai começou a chorar. (...) Era o dia 24 de julho. (...) Para minha grande alegria, encontrei a minha mochila da escola ainda cheia com os meus livros, e dei graças por as minhas orações terem sido atendidas (...). (4)</i></blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
____________</blockquote>
<span style="font-size: x-small;">(1) in <i>Eu, Malala, a minha luta pela liberdade e pelo direito à educação. Editorial Presença, 2015, p. 193.</i></span><br />
<span style="font-size: x-small;">(2)<span style="font-style: italic;"> </span>(diz-se das mulheres) segregação ou reclusão. uso do véu.</span><br />
<span style="font-size: x-small;">(3) Comentário pessoal. provocatório: afinal, nem todos os muçulmanos são adeptos do 'rape game', como o que aconteceu em Colónia, na Alemanha, na Passagem do Ano 2015/16.</span><br />
<span style="font-size: x-small;"><i>(4) </i>in <i>Eu, Malala, a minha luta pela liberdade e pelo direito à educação. Editorial Presença, 2015, p. 193-197 e 205-206.</i></span>Psikushttp://www.blogger.com/profile/04183477788698482440noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-24272768.post-50045420738196826572016-01-10T09:38:00.000+00:002016-01-12T07:23:49.285+00:00Psicologia - Frase da semana, 10JAN16: AS SOMBRAS NÃO SÃO AS COISAS, MAS AS COISAS TAMBÉM NÃO SÃO SEM AS SOMBRAS QUE PROJECTAM<b><span style="color: blue; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: 15px; line-height: 20px;">Psicologia - Frase da semana, 10JAN16: AS SOMBRAS NÃO SÃO AS COISAS, MAS AS COISAS TAMBÉM NÃO SÃO SEM AS SOMBRAS QUE PROJECTAM</span></span></b><br />
<br />
<div style="text-align: right;">
</div>
<span style="font-size: medium; font-style: italic; font-weight: bold;"></span><br />
<div style="text-align: left;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBNvxOrPcQ6CQFqwsvrrTc6tY0SAGlW-vJVbvOSHyePdSJpZWqtf7NxGVlBa3R9twfXoDAORVnG9yQfX7yRtSlu78341nv-Lybzej1dVBcEp2MTOr8CjMTFxjPiISyZPbv2qOf1A/s1600/LEO1.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="293" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBNvxOrPcQ6CQFqwsvrrTc6tY0SAGlW-vJVbvOSHyePdSJpZWqtf7NxGVlBa3R9twfXoDAORVnG9yQfX7yRtSlu78341nv-Lybzej1dVBcEp2MTOr8CjMTFxjPiISyZPbv2qOf1A/s400/LEO1.JPG" width="400" /></a></div>
<span style="font-size: medium; font-style: italic; font-weight: bold;"></span>
<span style="font-size: large; font-style: italic; font-weight: bold;"><i><b>«Muitos são aqueles que experimentam e gostam muito de desenhar, mas não têm talento; e isso vê-se bem nos rapazes que não são diligentes e nunca acabam os seus desenhos com sombras.</b></i></span><i style="font-size: x-large; font-weight: bold;">» </i><span style="font-size: x-small;">(Leonardo da Vinci) (1)</span><br />
<br />
A seguir, o escrito que surge no caderno de notas de Leonardo da Vinci, sugere claramente a pedagogia do notável homem do Renascimento:<br />
<blockquote class="tr_bq">
<i>«Os jovens deveriam começar por aprender a perspectiva, e a seguir a proporção dos objectos. Depois ele pode copiar com base num bom mestre, para que comecem a habituar-se a formas mais finas. Depois, copiar com base na natureza, de modo a que confirmem pela prática as regras que aprenderam antes. Depois verem durante algum tempo o trabalho de vários mestres. Finalmente, então, ganharem o hábito de levarem para a prática, para os seus trabalhos, a arte que possuem.» <span style="font-size: x-small;">(2)</span></i></blockquote>
A minha proposta é a de pensarmos estes pensamentos e recomendações pedagógicas para além do campo da Pintura, para além do universo da Arte. Tem a ver com a maneira de estar no mundo:<br />
<br />
<ul>
<li>Somos o que vemos e entendemos do que vemos - é o central e determinante papel da percepção</li>
<li>Somos para além dos talentos que trazemos, somos também o esforço que pomos no que fazemos e a maneira como reagimos ao que não nos corre bem.</li>
<li>As coisas são a sua realidade no espaço e no tempo e não apenas a sua projecção em uma qualquer forma de existência virtual. É fundamental deslocarmo-nos no espaço e no tempo.</li>
<li>A realidade é feita das coisas e das sombras que as coisas projectam.</li>
<li>As sombras não são as coisas, mas as coisas também não são sem as sombras que projectam.</li>
<li>Temos muito a aprender com os outros... Repito, temos muito a aprender com os outros.</li>
<li>Como pais, professores, e líderes cívicos e políticos, temos de ter uma ideia sobre a melhor maneira de cuidar, conduzir e educar os mais novos - há sequências, há propostas melhores e piores, há que pensar e há que escolher.</li>
</ul>
____________<br />
(1) «Many are they who have a taste and love for drawing, but no talent; and this will be discernible in boys who are not diligent and never finish their drawings with shading.» <span style="font-size: x-small;"><i>The Da Vinci Notebooks, Profile Books, 2005, p. 59.</i></span><br />
(2)<span style="font-size: x-small; font-style: italic;"> «</span>The youth should first learn perspective, then the proportions of objects. Then he may copy from some good master, to accustom himself to fine forms. Then from nature, to confirm by practice the rules he has learnt. Then see for a time the works of various masters. Then get the habit of putting his art into practice and work.» <i style="font-size: small;">The Da Vinci Notebooks, Profile Books, 2005, p. 59.</i>Psikushttp://www.blogger.com/profile/04183477788698482440noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-24272768.post-80179009917974260822016-01-03T15:51:00.001+00:002016-01-03T15:55:32.752+00:00Psicologia - Frase da semana, 03JAN16: VOTO PARA O ANO NOVO?... OBJECTIVO?... DETERMINAÇÃO?... REPTO?...<b><span style="color: blue; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: 15px; line-height: 20px;">Psicologia - Frase da semana, 03JAN16: VOTO PARA O ANO NOVO?... OBJECTIVO?... DETERMINAÇÃO?... REPTO?...</span></span></b><br />
<br />
<div style="text-align: right;">
</div>
<span style="font-size: medium; font-style: italic; font-weight: bold;"></span><br />
<div style="text-align: left;">
</div>
<span style="font-size: medium; font-style: italic; font-weight: bold;"></span>
<span style="font-size: large; font-style: italic; font-weight: bold;"><i><b>«Pedi e dar-se-vos-á; procurai e acharei; batei e abrir-se-vos-á.</b></i></span><i style="font-size: x-large; font-weight: bold;">» </i><span style="font-size: x-small;">(Evangelho de São Lucas, 11:9)</span><br />
<br />
Bem poderia o versículo bíblico ser uma daquelas fórmulas tão caras às estratégias de auto-motivação da Psicologia americana, que o sujeito deve repetir sistematicamente a si-mesmo, ao jeito da <i>"água mole em pedra dura, tanto bate até que fura"</i>. <span style="font-size: x-small;">(1)</span><br />
Está explorado até à saciedade o discurso crítico dos frágeis desejos e vãs esperanças do ano novo que se celebra na noite de Passagem de Ano, seja com a tradição supersticiosa ou não das 12 passas ao som das 12 badaladas. Tanto mais que as 12 badaladas são cada vez mais raras, sendo substituídas por histriónicos vozeirões colectivos, comandados ou não por um qualquer canal de televisão a que se tem os olhos e os ouvidos pregados.<br />
O desenvolvimento (ou sofisticação) destes comportamentos, destes votos, está a trazer cada vez mais psicólogos que, nas mesmas televisões, ensinam como se devem fazer os desejos e como se deve fazer para os concretizar. Pois...<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZPgQ5knw7DXz6Tvlfs_8oKNx8zKS2pPImOGgcomi7nHkio86rUb9oobgxWipAnBar8tIIV80_cUUzk5uF_LHtN38kIz2WynWtNxJYm32ctMJdojHsRv4eAa3-mday5Dp4rh4vaQ/s1600/Papa+Paulo+VI.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZPgQ5knw7DXz6Tvlfs_8oKNx8zKS2pPImOGgcomi7nHkio86rUb9oobgxWipAnBar8tIIV80_cUUzk5uF_LHtN38kIz2WynWtNxJYm32ctMJdojHsRv4eAa3-mday5Dp4rh4vaQ/s640/Papa+Paulo+VI.jpg" width="436" /></a>Vive-se, cada vez mais, em celebrações normalizadas, estandartizadas, que sobram em actos e minguam em convicções. Ora seria precisamente esta dimensão de convicção e determinação pessoal que seria interessante cultivar! A Passagem de Ano tem o condão de juntar famílias, juntar amigos, juntar gente anónima, juntar governos; porque não aproveitar a sério a oportunidade? De mais a mais porque logo à meia-noite da Passagem de Ano chega, no calendário oficial do Mundo, a celebração do Dia Mundial da Paz.<br />
2016 é o primeiro ano que entra com o drama da vaga de Refugiados, que tanto se tento negar até ao ano que acabou há dias. É também o primeiro ano que entra com a assumpção oficial dos maiores - e mais poluidores - países do Mundo dos estragos provocados pelas Sociedades Humanas no Ambiente, e no Futuro das novas gerações.<br />
Entramos, pois, num ano, em que todos somos chamados a não fazer mais como tradicionalmente nos habituámos a criticar à pobre avestruz: enfiar a cabeça na areia.<br />
Em 26 de março de 1967, o Papa Paulo VI publica a <a href="http://w2.vatican.va/content/paul-vi/pt/encyclicals/documents/hf_p-vi_enc_26031967_populorum.html">CARTA ENCÍCLICA <i>'POPULORUM PROGRESSIO'</i></a>, SOBRE O DESENVOLVIMENTO DOS POVOS, titulando logo ao início que "A QUESTÃO SOCIAL ABRANGE AGORA O MUNDO INTEIRO".<br />
Passaram 48 anos sobre a publicação da encíclica. «Buscai e encontrareis», cita Paulo VI.<br />
<blockquote class="tr_bq">
<i>Se é verdade que o mundo sofre por falta de convicções, nós convocamos os pensadores e os sábios, católicos, cristãos, os que honram a Deus, os que estão sedentos de absoluto, de justiça e de verdade: todos os homens de boa vontade. Seguindo o exemplo de Cristo, ousamos pedir-vos instantemente: "buscai e encontrareis", abri os caminhos que levam pelo auxílio mútuo a um aprofundamento do saber, a ter um coração grande, a uma vida mais fraterna numa comunidade humana verdadeiramente universal.</i></blockquote>
A seguir, e mesmo antes da bênção final, diz Paulo VI:<br />
<blockquote class="tr_bq">
<i>Vós todos que ouvistes o apelo dos povos na aflição, vós que vos empenhais em responder-lhes, vós sois os apóstolos do bom e verdadeiro desenvolvimento, que não consiste na riqueza egoísta e amada por si mesma, mas na economia ao serviço do homem, no pão cotidiano distribuído a todos como fonte de fraternidade e sinal da Providência. </i></blockquote>
Quer dizer, meio século de vida tem a encíclica. Mantém todo o sentido e contundência. Passaram 50 anos de votos de Passagem de Ano - O que fizemos? O que vamos fazer?<br />
<br />
____________<br />
(1) <i><span style="font-size: x-small;"><b>Água mole em pedra dura tanto bate até que fura</b></span></i><br />
<span style="font-size: x-small;"><u>Significado</u>: A expressão louva a persistência como virtude que vence a dificuldade, ou seja, insista que você consegue.</span><br />
<span style="font-size: x-small;"><u>Histórico</u>: Há registro de dois milênios em Ovídio (43 a.C.-18 d.C.), poeta latino, autor de A arte de amar e Metamorfoses: “A água mole cava a pedra dura.” É tradição de várias culturas formar rimas nesse tipo de oração para facilitar a memorização. Foi o que nós, de língua portuguesa, fizemos com o provérbio. - See more at: http://www.newsrondonia.com.br/noticias/o+verdadeiro+significado+de+alguns+ditados+populares/24351#sthash.ZHiE0KQB.dpuf</span>Psikushttp://www.blogger.com/profile/04183477788698482440noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-24272768.post-58538866106706431262015-12-26T15:53:00.002+00:002015-12-26T16:15:21.023+00:00Psicologia - Frase da semana, 27DEZ15: BRINCOS PERIGOSOS!<b><span style="color: blue; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: 15px; line-height: 20px;">Psicologia - Frase da semana, 27DEZ15: BRINCOS PERIGOSOS!</span></span></b><br />
<br />
<br />
<div style="text-align: right;">
</div>
<span style="font-size: medium; font-style: italic; font-weight: bold;"></span><br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://artesinfin.files.wordpress.com/2011/11/the-girl-with-a-pearl-earring.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="https://artesinfin.files.wordpress.com/2011/11/the-girl-with-a-pearl-earring.jpg" width="337" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Rapariga com brinco de pérola, de Johannes Vermeer</td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-size: medium; font-style: italic; font-weight: bold;"></span>
<span style="font-size: large; font-style: italic; font-weight: bold;"><i><b>«</b></i></span><b><span style="font-size: large;"><i>Vai a sair quando ouve um deles murmurar para o outro: «Achas que lhe vai doer?» E o ar de ambos é, de repente, tão infeliz e desamparado, que ela volta atrás e diz: «Não dói nada, estejam descansados!»<br />E quando o homem lhe sorri desajeitadamente, só por vergonha é que ela não diz à amiga que o achou ligeiramente parecido com o filho mais velho.</i></span></b><span style="font-size: large; font-style: italic; font-weight: bold;"><i><b>»</b></i></span><br />
<span style="font-size: large; font-style: italic; font-weight: bold;"><i><b><br /></b></i></span>
<br />
<blockquote class="tr_bq">
<b>OS BRINCOS</b></blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
Tinha deixado passar o Natal para tudo estar mais calmo. No último dia do ano, quando muito estariam cheias as lojas de alimentação. A amiga ainda torceu o nariz, que deixasse para depois, que os brincos não fugiam, estivesse ela descansada. Mas ela insistiu: «Não quero entrar no ano novo sem os brincos, pronto!»<br />
Quando chegaram à loja respiraram aliviadas: tirando um casal de noivos a escolher alianças, mais ninguém lá se encontrava.<br />
O empregado logo as atendeu e, de repente, o balcão da ourivesaria brilhava de uma ponta à outra: de um lado, estendiam-se alianças grossas, fininhas, largas, estreitas; do outro, estendiam-se brincos de pérolas, brilhantes, pedras verdes e azuis – embora ela tivesse logo explicado que queria aqueles que estavam na montra, uma pérola e mais nada, iguaizinhos aos que o marido lhe oferecera no dia do nascimento do filho mais velho e que ela deixara roubar numa viagem. Mas isto ela não diz ao empregado, claro.<br />
Foi então que os dois homens entraram. De rompante. Enormes, pele muito escura, barba de muitos dias, o rosto de ambos totalmente encobertos por cachecóis sem cor.<br />
Num segundo os empregados fazem desaparecer brincos e alianças, a noiva fica mais branca do que a parede da loja. A amiga murmura-lhe qualquer coisa como «eu bem não queria vir», e ela começa a sentir a cabeça a andar à roda, virão roubar o quê? trarão pistola?,o que se sentirá quando se leva um tiro?<br />
Os homens avançam rapidamente até ao balcão, cara de poucos amigos, mãos nos bolsos de sobretudos meio esfiapados. «É agora», pensa ela, «daqui não escapo viva», pensa a noiva. «Se ao menos eu soubesse onde está o alarme», pensa o empregado, que é novo e ainda não conhece os cantos à casa.<br />
É então que se ouve um barulho estranho, entre o miar de gato e o piar de ave aflita: meio metro de gente, mal se equilibrando de pé, olhos muito negros e redondos, agarrada ferozmente às pernas do maior dos dois homens que, sem mais rodeios, diz para o empregado, apontando-a: «Fure-lhe as orelhas.»<br />
Começaram todos a sentir-se mais aliviados. Regressam as alianças, regressam os brincos, só a miúda não pára de gemer. «Fure-lhe as orelhas, senhor», insiste o homem, «não quero que ela entre no ano novo sem brincos.»<br />
A miúda desaparece pela mão do empregado, enquanto os dois homens esperam. Enormes, mãos nos bolsos, ar de poucos amigos.<br />
Ela escolhe os brincos, de repente está cheia de pressa de se ir embora, o empregado embrulha, ela paga.<br />
Vai a sair quando ouve um deles murmurar para o outro: «Achas que lhe vai doer?» E o ar de ambos é, de repente, tão infeliz e desamparado, que ela volta atrás e diz: «Não dói nada, estejam descansados!»<br />
E quando o homem lhe sorri desajeitadamente, só por vergonha é que ela não diz à amiga que o achou ligeiramente parecido com o filho mais velho.<br />
<i><span style="font-size: x-small;">(Alice Vieira, “Bica Escaldada”, Casa das Letras, 3.ª ed.,
2009, p. 177-8.)</span></i></blockquote>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<blockquote class="tr_bq">
<br /></blockquote>
Psikushttp://www.blogger.com/profile/04183477788698482440noreply@blogger.com0