Mostrar mensagens com a etiqueta alma. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta alma. Mostrar todas as mensagens

quarta-feira, abril 08, 2015

Psicologia - Frase da semana, 05ABR15: EU... ME... MEU...

Psicologia - Frase da semana, 05ABR15: EU... ME... MEU...


Jon Kabat-Zinn, na obra que publicou com o título original "Coming to our senses. Healing ourselves and the World through Mindfulness" destaca, a páginas tantas, o que diz ser a mensagem fundamental de Buda; ele diz mesmo que foi o próprio Buda que a considerou assim:
Buda caminhando
"Não devemos agarrar-nos a nada como sendo eu, me ou meu."
E depois explica: Por outras palavras, nada de apegos - sobretudo a ideias fixas sobre si-mesmo e sobre o que se é."

“That sentence is: “Nothing is to be clung to as I, me, or mine.” In other words, no attachments—especially to fixed ideas of yourself and who you are.”

Cette phrase est la suivante: "On ne doit s'accrocher à rien comme étant je, moi ou mien" En d'autres termes, pas d'attachement - en particulier `des idées arrêtés sur soi-même et sur celui ou celle que l'on est.

Vale a pena acrescentar aqui o que o autor entusiástico expoente da ideia da Plena Consciência escreve a seguir:

"À primeira vista, é uma mensagem difícil de engolir, porque põe em questão tudo o que nós pensamos que somos, o que, no essencial, parece vir a partir daquilo com que nos identificamos: os nossos corpos, os nossos pensamentos, os nossos sentimentos, as nossas relações, nossos valores, o nosso trabalho, as nossas expectativas - o que é "suposto" acontecer e como as coisas "supostamente" se desenrolam connosco para que possamos ser felizes -, e as nossas histórias - de onde viemos, para onde vamos e quem somos.
Mas não vamos reagir demasiadamente depressa, mesmo que num primeiro momento o conselho do Buda possa parecer um pouco assustador, ou mesmo estúpido ou irrelevante. O que conta aqui é a palavra "agarrar-nos". É importante compreender o que se entende por "agarrar-se" (ou apegar-se) de modo a não interpretar mal essa injunção como uma negação de tudo que nos é precioso, quando, na verdade, ela é um convite a entrar mais plenamente em contacto directo e a estabelecer uma relação directa, viva, com todas as pessoas que nos são especialmente queridas e tudo o que é essencial ao pleno sentimento de bem-estar pessoal - corpo, mente, alma e espírito.
Isso inclui o que é difícil de lidar ou assumir - o stresse e a angústia da condição humana, assim que surgem nas nossas vidas, como acaba sempre por acontecer, seja de uma maneira ou de outra." 
(pp. 53-54)

domingo, novembro 17, 2013

Psicologia - Frase da semana, 18nov13

http://neoantennae.blogspot.pt/2012/04/great-arts-blogger-challenge-wordless.html
Psicologia - Frase da semana, 18nov13
(a abrir o capítulo do estudo do neurónio, o cérebro e o sistema nervoso)

"Minha alma é uma orquestra oculta; não sei que instrumentos tange e range, cordas e harpas, tímbales e tambores, dentro de mim. Só me conheço como sinfonia." (Fernando Pessoa, O Livro do Desassosego, citado por António Damásio em O Livro da Consciência)


My soul is like a hidden orchestra; I do not know which instruments grind and 
play away inside of me, strings and harps, timbales and drums. I can only 
recognize myself as a symphony. 
(Fernando Pessoa, The Book of Disquiet)

Exercício prático 18nov13:
Esta ilusão de ótica não é fácil! Foi criada por Rusty Rust, um artista america dedicado à Vida Selvagem Animal, e mostra um magnífico tigre de Bengala, como que em pose numa densa floresta de bambu. A tua missão agora é a seguinte: procura, segundo as palavras na língua-mãe do seu autor, “The Hidden Tiger”, ou seja, na língua portuguesa, "o tigre escondido".
Não tenho dúvidas nenhumas que, assim que encontres o que o autor nos desafia a encontrar, o que foi difícil se tornará definitivamente óbvio.
Nessa altura, terás atingido a experiência da compreensão mental, na consciência, do que é a sinfonia que em nós é expressão, como diz António Damásio, de uma partitura nunca terminada.

Practical exercise 18nov13:
[English]: The Hidden Tiger Optical Illusion
This is not an easy optical illusion.  It was created by American wildlife artist Rusty Rust, and it shows a huge Bengal Tiger standing in a bamboo forest. Your mission now is to look for “The Hidden Tiger” in the image above.  Where is the hidden tiger?  Once you see it, it seems so obvious.
I have no doubt at all that once you find out what the author challenges us to find, what was hard to find becomes absolutely obvious. On that very moment, you'll reach the experience of mental understanding, in your own consciousness, of the symphony that inside us is the expression, says Antonio Damasio, of a never ended score.