A propósito da última aula (não presencial, de trabalho autónomo, em 05/05/06):
Ora cá tivemos de nos haver todos com a mesma tarefa: explorar uma aplicação informática, a mesma para todos.
Tratou-se de uma tarefa para a qual a minha motivação espontânea não me levaria neste momento. Ando "obcecado" com outras coisas. Para dar a volta a uma motivação reduzida, usei um truque. Tomei a tarefa como um desafio, procurando-me pôr na pele de um aluno auto-regulado que teria de se desenvencilhar em relação ao pedido do professor. E sabe-se que a motivação está para a auto-regulação assim como o código postal está para o endereço: é (mais de) meio caminho andado.
E consegui. Acabou por se tornar um trabalho interessante de fazer e estou contente com o que fiz. Acabou por ser muito esclarecedor de coisas que tenho de levar em linha de conta se quero que os meus alunos se entusiasmem com os portefólios.
Por outro lado, aos poucos dei-me conta que me saberia bem este momento em que me posso comparar com os meus colegas de turma. A verdadeira comparação só é possível perante a mesma tarefa. Sinto sinceramente que não estou interessado em saber se sou melhor ou pior que outros. Estou curioso de saber o que nos podemos dar uns aos outros.
Boa estratégia esta, que balança entre percursos, projectos e tarefas diferenciadas, por um lado, e momentos de uniformidade, por outro!...
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