terça-feira, julho 17, 2018

O ser humano é intrinsecamente bom ou mau? Pela enésima vez.

Por pura coincidência, cruzaram-se hoje, no écrã da Net, em páginas abertas quase em simultâneo, a fotografia e o vídeo deste apontamento.
Sem que a puxa-se intencionalmente, a pergunta que tantas vezes me fazem, que tantas vezes discuto, veio-me outra vez à consciência.
Desta vez responderei, talvez mais claramente e convictamente do que nunca:
A verdadeira questão não é se somos naturalmente bons ou maus. O que é preciso pensar e assumir é que hoje, como nunca antes, sabemos quanto pode a educação, e quanto pela educação se consegue, com tolerância, carinho e tranquilidade, que o bom prevaleça sobre o mau e o mau seja, em geral, satisfatoriamente contido. Esta é a minha profunda convicção.
A educação dos grupos humanos, também mais do que nunca, é hercúlea tarefa de líderes políticos - a quem se exige muito de ética e humanidade; e despojamento pessoal material.


Algumas fontes irracionais de tanta violência e desumanidade que pedem o concerto empenhado das Nações e da Educação: as crenças religiosas radicais à volta de um Deus único, todo-poderoso; o ávido desejo de apropriação materialista.
No que diz respeito às arreigadas tradições de enorme sofrimento humano e domínio do homem sobre a mulher, por exemplo, que a Mutilação Genital Feminina de alguns países africanos siga o mesmo caminho que a tradição dos Pés de Lótus na China.

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