domingo, novembro 08, 2015

Psicologia - Frase da semana, 08NOV15: O PRECIOSO PENSAMENTO DE UM JOVEM QUE DESCOBRE QUE TEM UM CANCRO

Psicologia - Frase da semana, 08NOV15: O PRECIOSO PENSAMENTO DE UM JOVEM QUE DESCOBRE QUE TEM UM CANCRO

«My challenge to each of you, and to myself, is to continue to grow, to develop for the better.The future is truly in our hands. Forget about having long-term dreams. Let’s be passionatelydedicated to the pursuit of short-term goals. Micro-ambitious. Work with pride on what is infront of us. We don’t know where we might end up. Or when it might end up.» Jake Bailey



O discurso de Jake Bailey, monitor sénior

Tinha escrito um discurso e uma semana antes do mesmo ser lido disseram-me “Tens cancro.” E se eu não fizesse qualquer tratamento estaria morto em 3 semanas. Disseram-me também que eu não iria conseguir estar aqui esta noite a ler-vos este discurso.
Mas felizmente o discurso não é sobre o que está para vir mas sim sobre este fabuloso ano que termina agora. E vocês não estariam à espera que escrevesse um novo discurso na minha cama no hospital, ou estavam? O discurso começa desta forma:
“Se eu vi mais longe foi por ter estado nos ombros de gigantes.”
Bernard of Chartres comparou-nos a anões empoleirados nos ombros de gigantes. Ele salientou que conseguimos ver mais longe que os nossos antepassados, não por termos uma visão perspicaz, nem sermos mais altos, mas porque nós somos elevados e transportados para mais alto nas suas estaturas e conhecimento gigantesco. Agradeço à Escola Secundária de Christchurch Boys por nos levarem tão alto.
Tena koutou katoa[1]. Boa noite a todos, eu sou Jakob Ross Bailey, Monitor do ano de 2015.
A todos os ótimos jovens que foram monitores antes de mim e a todos os ótimos jovens que estão sentados à minha frente, obrigado por me terem apoiado como Monitor neste ano.
Houve alturas que pensei se merecia este cargo. Houve outras em que duvidei conseguir desempenhá-lo ao nível a que este cargo deve ser desempenhado. Mas apesar do meu medo, nunca desisti de lutar para ser um líder que não vos desapontasse. E consequentemente, estou grato por tudo o que me deram em troca.
Quero partilhar convosco todas as palavras que trago junto do coração, palavras que este ano significaram muito mais para mim do que alguma vez tinham significado.
“Não é o crítico que conta; não o homem que salienta a forma como o homem forte tropeça, ou onde aquele que atua poderia ter atuado melhor. Os créditos pertencem aquele que, de facto, está na arena, cuja cara está coberta de pó, suor e sangue, que corajosamente se esforça; que erra e falha uma e outra vez; porque não há esforço sem erros e falhas; mas aquele que realmente se esforça por fazer; que sabe o enorme entusiasmo, a grande devoção, o tempo que se gasta numa causa nobre, que no seu melhor conhece o triunfo do elevado sucesso e aquele que no seu pior, se fracassar, fracassa embora o faça com grande ousadia. De forma que o seu lugar nunca será junto daquelas almas frias e tímidas que não conhecem nem a vitória nem a derrota.”
Não teria sido possível realizar esta tarefa sozinho, e como tal tenho de agradecer a uma grande equipa. Primeiro, aos ajudantes Sam e Jesse. Vocês foram firmes e inspiradores, fortes quando eu estava fraco, e uma fabulosa fonte de apoio. 
Senti sempre que olhavam por mim, e tornavam cada dia muito melhor. Aos Monitores do ano de 2015, eu devo tanto a cada um de vós. Guardo com carinho a ligação que criei com cada um de vocês.
Obrigado por me aceitarem numa irmandade, na qual eu poderia não ter sido aceite, e por me darem a hipótese de confraternizar convosco.
Talvez a melhor coisa que este papel me tenha dado é a ligação com todos vós, a qual eu não teria de outra forma, e que tanto significa para mim, mais do que alguma vez entenderão. Tal como eu disse no Campo dos Monitores, vocês são todos pessoas excecionais com um calibre notável, e que cada um de vós irá chegar longe, e que aprendi algo com cada um de vocês. Tenho de reconhecer a firme liderança e o apoio que recebi ao longo deste ano da parte do sr. Hill bem como a orientação sólida dos srs. Frazer, Williams e Dunnet. Essa orientação foi o cerne de como eu me regi este ano, e sem a qual me teria por vezes sentido perdido. Todos me ensinaram muito e guardarei esses ensinamentos para o resto da vida. Obrigado pela oportunidade que me deram, e espero que tenham sentido orgulho de mim.
Quero agradecer sinceramente o apoio que recebi dos “Old Boys”[2]. Em particular a vocês, Terri Donaldson e Jim Blair, por terem sido homens de bom caráter que me encorajaram a caminhar ao vosso lado, o que me fez sentir honrado de o fazer.
Os “Old Boys” ajudaram-me a entender o que significa 130 anos de história em atos. O que significa o valor da tradição, apreciar a nossa grande história, e compreender a marca que os “Old Boys” deixaram nos meios militares, nas artes e na cultura, no comércio, na lei, no serviço comunitário e no desporto.  
Tive a sorte de ser apoiado por estes homens sábios que gentilmente me falaram dos seus feitos, e do quanto nós aprendemos e damos - e sobre a responsabilidade que advém da tal privilégio. E estas são as palavras que eu escrevi antes de se sentarem ao lado da minha cama no hospital.
Tristemente, foram anos ambos curtos e longos, mas estamos aqui agora, prontos para seguir em frente como homens. Trabalhamos muito para chegar aqui mas não o fizemos pela nossa própria mão. Como rapazes tornamo-nos homens que somos, não de um dia para o outro, mas como resultado das nossas decisões, as escolhas que fazemos, e dos que nos rodeiam e apoiam. E é a estas pessoas que devemos agradecer. Aos nossos professores, obrigado por partilharem o vosso talento e conhecimento, e algum filme de vez em quando. O que fizeram por nós ultrapassou frequentemente o vosso dever.
Gastaram tempo a explicar tarefas, repetidamente porque não estávamos a prestar atenção. Permitiram que vos pedíssemos ajuda extra quando nos poderiam ter negado a mesma. Esforçaram-se para que as aulas se tornassem mais interessantes e desta forma não nos desligássemos. Exigiram excelência da nossa parte não importando se nós queríamos ser excelentes ou não. E até para um grupo de adolescentes isso não passou despercebido.
Aos nossos pais, agradecemos por nos apoiarem em mais maneiras do que é possível imaginar. Não só neste ano que passou mas nos outros 13 últimos anos de escola. Todos os dias arrastaram-nos para fora das nossas camas, certificaram-se que íamos semi-alimentados e vestidos para a escola, correndo connosco para fora de casa. Ajudaram-nos com os trabalhos de casa, pagaram as nossas propinas.
Estiveram presentes nos diversos eventos, partidas desportivas e trabalharam em conjunto com a escola sempre que necessário. Solidarizaram-se com os nossos dramas diários e estiveram lá para nós, mas também nos deram espaço suficiente para nos tornarmos os homens que somos hoje.
Aos treinadores desportivos que nos deram conselhos e diretrizes sólidas, obrigado por fazerem a escola ser mais do que um trabalho de aula. Através do desporto, aprendemos como ganhar força perante a adversidade e a dar o melhor de nós, ganhando ou perdendo. Aprendemos a importância da disciplina e do desportivismo, e como trabalhar em conjunto para atingirmos um objetivo comum – e divertirmo-nos muito enquanto o fazíamos.
Como ouviram antes, o meio nome do meio é Ross. Foi-me dado este nome não muito depois de ter nascido porque o meu tio-avô, chamado Ross, tinha morrido afogado no Sri Lanka. O sr. Ross Bailey eram um cirurgião de Christchurch que fazia transplantes de rins e trabalhava para a Comissão Asiática para o Desenvolvimento Global da Nefrologia. Ele era conhecido por fazer uma grande diferença a um enorme número de vidas, quando os transplantes de órgãos eram um feito incrível, e agora pondo toda a humildade de lado, ele era o melhor do mundo – um verdadeiro pioneiro, a primeira pessoa a fazer um transplante de rim na Nova Zelândia.
Ele também foi um “Old Boy” da Escola Secundária para Rapazes de Christchurch. Ele era oriundo da classe operária, o único dos irmãos a frequentar a universidade e continuou a salvar inúmeras vidas porque, bem, porque ele o conseguia. Porque ele procurou ir mais longe. No seu funeral, a “Catedral in the Square” estava a rebentar pelas costuras com as pessoas que ele ajudou. Ele fez tanto na sua curta vida, dando vida aos que morriam. Ele ousou fazer a diferença. Um aluno da Escola Secundária para Rapazes de Christchurch, oriundo da classe operária tornando realidade o lema “Altiora Peto” [procurar ir mais longe].
Agora nem todos podemos salvar vidas transplantando órgãos. Mas podemos fazer a diferença à nossa maneira.
A Escola Secundária para Rapazes de Christchurch apoia o sucesso académico, cultural e desportivo, e como uma escola nós somos excecionais em cada um destes campos. Mas não podemos todos alcançar as metas com vintes ou ser os melhores desportistas a alinhar na linha de frente de um jogo de rugby, acreditem. Embora não possamos ser os melhores em tudo ou só nalguma coisa, o que podemos escolher é ter força moral. Força moral é outro dos grandes valores dos Boys. Escrevi isto antes de saber que tinha cancro. Agora vejo as coisas de um modo diferente.
A força moral tem a ver com tomar uma decisão consciente de ser uma pessoa que não desiste, quando tal seria fácil fazê-lo. Ser menor porque a viagem é menos árdua. Jim Rohn disse “Deixem os outros viver vidas pequenas, mas não tu. Deixem os outros discutir sobre coisas pequenas, mas não tu. Deixem os outros chorar sobre dores pequenas, mas não tu. Os outros que deixem os seus futuros em mãos alheias, mas não tu. Ao fazer isto pode significar que temos de enfrentar o medo de estar em falta. Medo de parecer louco. Medo de não ser suficiente. Ter sido Monitor Sénior significou enfrentar estes medos, quase diariamente.”
Mas nenhum de nós sai da vida vivo, como tal sejam brilhantes, sejam grandes, sejam graciosos, sejam agradecidos por todas as oportunidades que vos são dadas. A oportunidade de aprender com os homens que caminharam antes de vós e com os que caminham junto de vós.
Escola Secundária para Rapazes de Christchurch, estive ausente 3 semanas – podem por favor de parar de mandar mensagens à minha mãe todas as manhãs, para perguntar se ela sabe onde estou. Fora isso, senti falta de todos vós. Nestes últimos 5 anos tenho sentido orgulho em ser um aluno que frequentou a Escola Secundária para Rapazes de Christchurch. E de hoje em diante até ao fim da minha vida, serei um orgulhoso Old Boy, retribuindo a todos antes, como eles o fizeram a mim.
O desafio que lanço a cada um de vós, e a mim próprio, é continuar a crescer, a tornar-me melhor. O futuro está verdadeiramente nas nossas mãos. Esqueçam os sonhos a longo prazo. Vamos dedicar-nos de forma apaixonada a concretizar os objetivos a curto prazo. Micro-ambiciosos. Trabalhem com orgulho naquilo que está à vossa frente. Não sabemos onde pode terminar. Ou quando pode terminar.
Alguns de nós não se cruzarão de novo. É provável que alguns de nós sejam vistos na TV. Outros nos jornais. Alguns de nós também irão provavelmente acabar na prisão. Gostei verdadeiramente de crescer convosco todos. Foi uma honra e um prazer partilhar estes anos convosco. Sei que quando olho para todos vós, sei que o tempo passado aqui é medido pelas amizades que fiz nestes últimos anos. Algumas foram mais passageiras, outras mais sólidas mas lembrar-me-ei de todos carinhosamente, da mesma forma que certamente o farão.
E quando muitas das nossas memórias da escola secundária se começam a desvanecer, é como basicamente mediremos o tempo passado aqui, não nas aulas, ou nos almoços, ou nos resultados dos exames ou finais de ano letivo, mas nas amizades que fizemos e nos tempos que partilhámos juntos.
E aqui estamos. A nossa tarefa terminou e agora é a vez da próxima turma calçar os nossos sapatos e assumir o controlo. Espero que aqueles que se seguem, continuem o legado com orgulho. Que os rapazes que se seguem beneficiem do trabalho escolar para replicar o espirito de comunidade que inegavelmente advém de nos sentarmos juntos, como um só, como combinação da força e caráter desta poderosa instituição.
Não sei o que vai acontecer a partir daqui a cada um de nós - a vocês, a qualquer um, e com toda a certeza a mim. Mas desejo-vos o melhor na vossa viagem, e agradeço a todos terem feito parte da minha. Onde quer que vão e o que quer que façam, que sejamos amigos quando nos encontrarmos de novo.
Altiora Peto [procurem ir mais longe] rapazes.





[1] Saudação maori que pode ser traduzida por “Bem-vindo, corpo, Bem-vinda, mente, Bem-vindo espírito.”, ou, em alternativa, “Saudações, saudações, saudações a todos vós.”
[2] O que são os Old Boys. Ver aqui: http://www.cbhs.school.nz/our-community/old-boys


ORIGINAL VERSION:

HEAD BOY’S PRIZEGIVING SPEECH
I wrote a speech and then a week before I was due to deliver it they said, you’ve got cancer. They said if you don’t get any treatment you’ll be dead in three weeks. And they told me that I wouldn’t be able to come and deliver this speech here tonight.
But luckily, that speech isn’t about what is to come - it’s about what an amazing year it has been. And you didn’t really expect me to write a whole new one from my hospital bed did you? It started like this: "If I have seen further, it is by standing on the shoulders of giants."
Bernard of Chartres compared us to dwarfs perched on the shoulders of giants. He pointed out that we see more and further than our predecessors, not because we have keener vision, nor greater height, but because we are lifted up and borne aloft on their gigantic stature and knowledge. Thank you Christchurch Boys’ High School for the height you offer.
Tena koutou katoa. Good evening everyone, I am Jakob Ross Bailey - Senior Monitor of 2015.
To all the fine young men who have gone before me, and to the fine young men sitting before me, thank you for supporting me as your Senior Monitor this year. Yes, at times I have wondered whether I deserved this job. At times I have doubted I could get it done to the standard I thought it should be done to. But despite my fear, I have never stopped striving to be a leader who did not let you down. And consequently, I am grateful for what you have given to me in return. I want to share with you all some words which I hold particularly close to heart, words which meant a lot more to me this year than they ever could have before. “It is not the critic who counts; not the man who points out how the strong man stumbles, or where the doer of deeds could have done them better. The credit belongs to the man who is actually in the arena, whose face is marred by dust and sweat and blood, who strives valiantly; who errs and comes short again and again; because there is not effort without error and shortcomings; but who does actually strive to do the deed; who knows the great enthusiasm, the great devotion, who spends himself in a worthy cause, who at the best knows in the end the triumph of high achievement and who at the worst, if he fails, at least he fails while daring greatly. So that his place shall never be with those cold and timid souls who know neither victory nor defeat.”
This job would not have been possible alone, and consequently I must thank a massive team. Firstly, to my deputies, Sam and Jesse. You have been solid and inspirational, strong where I was weak, and an amazing source of support. I always felt you had my back, and that made every day so much better. To the Monitors of 2015, I owe all of you so much. I treasure the connection I have had with each and every one of you. Thank you for accepting me into a group which I could have so easily not been accepted into, for giving me a chance, for the brotherhood that we have had. Maybe the best thing that this role has given me is a connection with you all I wouldn't have had otherwise, and it means more to me than you will ever know. As I said on Monitors Camp, you are all exceptional people of outstanding calibre, each and every one of you will go far, and I have learnt things from all of you.
I must acknowledge the sturdy leadership and support I have received from Mr Hill and the solid guidance received from Mr Fraser, Mr Williams and Mr Dunnett through this year. It has been at the core of how I have conducted myself this year, and at times I would have been very lost without your guidance. You have all taught me much, and I will carry it through life with me. Thank you for the opportunity you gave me, I hope I have done you proud.
I want to acknowledge the support I have received from, and sincerely thank the Old Boys. In particular I thank you Terry Donaldson and Jim Blair for being men of fine character who encouraged me to walk beside you, and I have been honoured to do so. The Old Boys helped me to grasp what 130 years of history means in action. What it means to value tradition, to appreciate our rich history and to comprehend the mark the Old Boys have made on the worlds of the military, the arts and culture, commerce, law, community service and sport. I have been privileged to be supported by these wise men who spoke softly about their accomplishments, and gently of how much we have to learn and to offer - and about the responsibility that comes with that privilege. And these are the words I wrote before they sat beside my hospital bed. Thank you.
Sadly, it has been both a short and long few years but here we are now, ready to move on men. We’ve worked hard to get to this point but haven’t done it by ourselves. As guys we become the type of men we are, not overnight, but as a result of our decisions, the choices we make, and those who surround and support us. And it is those people we need to thank.
To our teachers, thank you for sharing your talent and knowledge, and the occasional movie. What you did for us often went beyond the call of duty. You took the time to explain assignments, repeatedly because we weren't paying attention. You allowed us to come to you for extra help when you could have chosen not to. You put in effort to make lessons more interesting so we wouldn't just tune out. You demanded excellence from us whether or not we wanted to give it. And even to a bunch of teenage boys, it didn’t go unnoticed.
To our parents, thank you for supporting us in more ways than it's easy to reconcile. Not just this year passed, but for the last 13 years of school. Every day you dragged us out of bed, made sure we were semi-fed and clothed for school, herded us out the door. You helped us with homework, paid our class fees. You came to our various events, attended our sports matches and worked with the school as required. You commiserated over our daily dramas and were there for us, but you also gave us enough space to become the men we are today.
To those sport coaches who provided us with strong counsel and guidance, thank you for making school about more than just classwork. Through our sports, we’ve learned how to power on through adversity and give it our best effort, win or lose. We learned the importance of discipline and good sportsmanship, and how to work closely with others to achieve a common goal - and had a lot of fun doing it.
As you heard earlier, my middle name is Ross. I was given it not long before I was born because my 'great' uncle, Ross, drowned in Sri Lanka. Mr Ross Bailey was a Christchurch based kidney transplant surgeon working for the Asian Commission for the Global Advancement of Nephrology. He was known for making a serious difference to an extraordinary number of people's lives back when organ transplants were an amazing feat, and all humility aside, was the best in the world at it - a true pioneer, the first person to perform a kidney transplant in New Zealand. He was also an Old Boy of Christchurch Boys’ High. He came from a working class background, the only one of his siblings to go to university and he went on to save numerous lives because, well, he could. Because he sought higher things. His funeral saw the Cathedral in the Square bursting at the seams with people he had helped. He had done so much in his short years giving life to the dying. He dared to make a difference. A graduate of CBHS, from a working class background putting Altiora Peto into action.
Now we can't all save lives by transplanting organs. But we can make a difference in our own way.
Christchurch Boys’ High supports academic, cultural and sporting success, and as a school we are exceptional in each and every one of those fields. But we can’t all be the best scholar achieving straight excellences or the best sportsman in the 1st XV, believe me. While we can’t be the best at everything or even at times, even anything, what we can choose is to have moral strength. Moral strength is another of the Boy’s High values. I wrote about this before I knew I had cancer. Now I have a whole new spin on it.
Moral strength is about making a conscious decision to be a person who doesn’t give up, when it would be easy to. To be lesser because the journey is less arduous. Jim Rohn said ‘Let others lead small lives, but not you. Let others argue over small things, but not you. Let others cry over small hurts, but not you. Let others leave their future in someone else's hands, but not you. Of course doing this will mean at some point we may have to face our fear of falling short. Fear of looking like a fool. Fear of not being enough. Being Senior Monitor meant facing these fears, most often daily’.
But none of us get out of life alive so be gallant, be great, be gracious, be grateful for the opportunities you have. The opportunity to learn from the men who have walked before you and those that walk beside you.
CBHS, I have been absent for 3 weeks – could you please stop sending my mother texts asking if she knows where I am every morning. That aside, I have missed you all. For the last 5 years I have been proud to be a student who attended Christchurch Boys’ High School. And from today onwards for the rest of my life, I will be a proud Old Boy, giving back to those before me, as they have given to me.
My challenge to each of you, and to myself, is to continue to grow, to develop for the better. The future is truly in our hands. Forget about having long-term dreams. Let’s be passionately dedicated to the pursuit of short-term goals. Micro-ambitious. Work with pride on what is in front of us. We don’t know where we might end up.
Or when it might end up. Some of us will not cross paths again. Some of us will likely be seen on TV. Others in print. Some of us will also probably end up in prison. I have thoroughly enjoyed growing up with you all. It has been an honour and delight to share these years with you. I know that as I look out at all of you, I will measure my time here in the friendships I've enjoyed in these last years. Some were pretty casual and others were much closer but I'll remember each one fondly, as I'm sure you all will too. And when many of our high school memories begin to fade, that's ultimately how we may measure the time we spent here, not in the classes, or the lunchtimes, or the exam results or years, but in the friendships that we made and the times we shared together.
And so here we stand. Our rule is over and it's up to the next class to step into our shoes and take over. I hope that those of you who follow will carry on a proud legacy. May the lads that follow benefit from the school’s work to replicate the hall and the community spirit that undeniably comes from sitting together, as one, strength and character of this mighty institution combined.
I don't know where it goes from here for any of us - for you, for anyone, and as sure as hell not for me. But I wish you the very best in your journey, and thank you for all being part of mine. Wherever we go and whatever we do, may we always be friends when we meet again.
Altiora Peto lads

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