Entre outras coisas, fala da educação, das políticas educativas que, nos tempos atuais, dominam nos governos dos países. Traz também um artigo interessantíssimo sobre um país chamado Facebook.
A despertar o interesse da leitura e da reflexão pessoal a propósito de alguns textos, transcrevo para aqui o seguinte:
"Em nome da prosperidade, países de todo o mundo abdicam de cultivar nos jovens as competências indispensáveis à sobrevivência das democracias" diz-se em subtítulo a um texto de Martha C. Nussbaum, filósofa norte-americana, publicado em 25 de Julho no jornal The Times, Literaty Supplement, Londres), "Uma crise planetária da educação".
Para já, gostaria de destacar dois parágrafos deste texto:
"Estão a produzir-se profundas alterações naquilo que as sociedades democráticas ensinam aos jovens e ainda não aferimos o alcance. Ávidos de sucesso económico, os países e os seus sistemas educativos renunciam imprudentemente a competências que são indispensáveis à sobrevivência das democracias. Se esta tendência persistir, em breve vão produzir-se pelo mundo inteiro gerações de máquinas úteis, dóceis e tecnicamente qualificadas, em vez de cidadãos realizados, capazes de pensar por si próprios, de pôr em causa a tradição e de compreender o sentido do sofrimento e das realizações dos outros."
"(...) A capacidade - que quase todos os seres humanos têm, em maior ou menor grau - de imaginar as vivências e as necessidades do outro deve ser amplamente desenvolvida e estimulada, se queremos ter alguma esperança de conservar instituições satisfatórias, ultrapassando as múltiplas clivagens que existem em todas as sociedades modernas".
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